tag:blogger.com,1999:blog-74046142139795107712024-03-13T22:19:21.402-07:00Lord A:.email: officinavampyrica@yahoo.com.br
fone(11)7253-5852Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04175752784975827278noreply@blogger.comBlogger109125tag:blogger.com,1999:blog-7404614213979510771.post-46244528973300354012016-04-23T08:48:00.000-07:002016-04-23T08:48:26.106-07:00Venha ao meu encontro neste antigo e novo larHá tempos e tempos, atualmente nosso foco de publicações está no portal REDE VAMP onde mantenho um site pessoal e participo direta ou indiretamente de incontáveis outras publicações. Então acompanhem as novidades no quadro abaixo:<br />
<br />
<br />
<!-- start feedwind code --><script type="text/javascript">document.write('\x3Cscript type="text/javascript" src="' + ('https:' == document.location.protocol ? 'https://' : 'http://') + 'feed.mikle.com/js/rssmikle.js">\x3C/script>');</script><script type="text/javascript">(function() {var params = {rssmikle_url: "http://redevamp.com/feed/",rssmikle_frame_width: "520",rssmikle_frame_height: "600",frame_height_by_article: "0",rssmikle_target: "_blank",rssmikle_font: "Arial, Helvetica, sans-serif",rssmikle_font_size: "12",rssmikle_border: "off",responsive: "off",rssmikle_css_url: "",text_align: "left",text_align2: "left",corner: "off",scrollbar: "on",autoscroll: "on",scrolldirection: "up",scrollstep: "5",mcspeed: "20",sort: "Off",rssmikle_title: "on",rssmikle_title_sentence: "AGORA NA REDE VAMP",rssmikle_title_link: "http://redevamp.com/feed/",rssmikle_title_bgcolor: "#993300",rssmikle_title_color: "#FFFFFF",rssmikle_title_bgimage: "",rssmikle_item_bgcolor: "#FFFFFF",rssmikle_item_bgimage: "",rssmikle_item_title_length: "55",rssmikle_item_title_color: "#FF0808",rssmikle_item_border_bottom: "on",rssmikle_item_description: "on",item_link: "off",rssmikle_item_description_length: "150",rssmikle_item_description_color: "#666666",rssmikle_item_date: "gl1",rssmikle_timezone: "Etc/GMT",datetime_format: "%b %e, %Y %l:%M %p",item_description_style: "text+tn",item_thumbnail: "full",item_thumbnail_selection: "auto",article_num: "15",rssmikle_item_podcast: "off",keyword_inc: "",keyword_exc: ""};feedwind_show_widget_iframe(params);})();</script><div style="font-size:10px; text-align:center; width:520px;"><a href="http://feed.mikle.com/" target="_blank" style="color:#CCCCCC;">RSS Feed Widget</a><!--Please display the above link in your web page according to Terms of Service.--></div><!-- end feedwind code --><!-- end feedwind code -->Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04175752784975827278noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7404614213979510771.post-90271870168979397042015-08-19T12:03:00.001-07:002015-08-19T12:03:13.632-07:00Um parque de diversões nas profundezas da Transilvânia<img src='http://www.redevampyrica.com/home/wp-content/uploads/2015/08/4-rudolf-mine-ferris-wheel.jpg' style='max-width:586px;' /><br />
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Fundamentalismo não é exclusividade de religiões. Sempre que precisarmos legislar (ou enquadrar) aquilo que pertence a esfera das artes (música, plástica, performática, sequencial, literatura e etcs) - temos a insegurança e a incapacidade dos criadores de cartilha stalinista nos rondando - bem como a sede de poder deles ávida por condenar quem não se alinha com o jogo sujo e parasitário deles. O jogo é pautado pela propagação de que seu grupo é formado por aquilo que eles não são, ou seja por tudo aquilo que repudiam e que procuram banirem para a longe deles.Tudo aquilo que não aceitam nas pessoas próximas e ao seu redor. São aquele tipo de gente que para se aproximarem de uma pessoa o fazem em geral apontando o dedo e falando mal de algo ou de alguém. Ocultam a pessoalidade, medo, insegurança, melíndre, rancor, inveja e incapacidade no discurso do dissabor que representam a única verdade sobre aquele contexto. <b>Infelizmente submetem a arte e sua produção cultural a se tornarem o seu subgênero particular sujeito a sua volúvel interpretação e o desejo de aceitação de quem abordam naquele peculiar grupo social. </b></div>
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<b>A Arte não tem "público" categorizado de um subgênero e subcultura que se comporta e age ideologicamente e de forma dogmatizada aceita pelo que uns picaretas definem como socialmente correto para aquele setor.</b> Quando a arte é sujeita e submissa a tal padrão, não é mais arte é só ilustração do discurso stalinista e quem se submete a isso é um "subculturado". Não há argumento ou uma fala coerente e honesta que valide na vida prática o que eles demandam como sua propriedade e sua verdade. <b>A maior parte dos artistas e criadores em geral não apreciam terem seu trabalho subcategorizado, submisso ou subgeneralizado em um segmento exclusivo.Basta procurar suas entrevistas na internet para comprovar tal fato. </b></div>
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<b>Mas porque alguém prefere ocultar isso em prol a declaração do próprio criador de alguma arte em prol daquilo que acha ou toma como próprio?</b>Charles Manson (famoso psicopata norte-americano) ouvia Beatles e jurava que anjos falavam com ele através daquelas músicas. Até o momento nunca ouvi uma boa resposta a respeito, apenas algo como um "<i>porque sim</i>" ou ainda o tal do "<i>você não está entendendo...você não está entendendo</i>" dito de maneira quase histérica. Alguns surtam e começam a repetir mecanicamente "<i>que fazem isso porque se importam de verdade!</i>"; sem mencionarmos os caras que começam a "copiar/colar" trechos fragmentados e discrepantes de todo tipo de discurso sociológico que puderem encontrar, sem efetivamente dizerem coisa alguma.Isto se chama fazer barulho ou ganhar tempo. As vezes partem para ofensa "ad hominem", calúnia, chantagem para com terceiros, roubo de propriedade intelectual alheia e outras medidas para se defenderem. <b>Basicamente fazerem barulho e fugirem da questão, perante a própria incapacidade de reconhecerem a situação que se encontram.</b></div>
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<b>Na falta de ideia própria, eclode o fanatismo expresso em didáticas de perseguição aos não-convertidos, nada mais do que indivíduos afetados fazendo barulho e gritando tão alto quanto podem para envultarem de si a própria situação patética que se encontram.</b> Exércitos e elites de porra nenhuma apenas ressoam o óbvio. Do que adianta apelar para o panelismo se o vocalista da banda não tem voz e sequer consegue acompanhar o tom dos instrumentos? E quanto ao produtor de evento que alega ser o mais antigo da mais fóda produtora daquilo e os eventos são em casebres caindo aos pedaços onde nem o banheiro tem porta? Fundamentalismo e fanatismo aparentemente não se restringem apenas as grandes religiões. Esta aí no cotidiano, toda vez que alguém sacrifica a própria vivência pela socialidade alheia. Neste caso cada vez que alguém berra é porque me importo, ouço um honesto é porque sim! E com fanático ou fundamentalista é melhor não discutir.</div>
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<b>Fundamentalismo e fanatismo foram os "trending topics" desta semana.</b> Quando deificamos algo (um comportamento, um dogma, uma subcultura, uma ideologia ou etcs) ou alguém (alguma pessoa que nos importamos afetivamente, politicamente ou religiosamente), nos colocamos a sua mercê e sua arbitrariedade. Estacionamos as idéias e percepções mais razoáveis em nome de uma coerção social. O lugar está caindo aos pedaços, mas é assim porque é o único lugar na cidade que nos acolherá. É assim porque somos humildes, humildes mesmo! A banda nem é tão boa assim musicalmente, mas é nacional e de um cara muito humilde você tem que ficar quieto e dizer que é boa! A bebida servida é batizada ou adulterada, onde já se viu alguém se queixar disso - é o que temos! Todo mundo é meu amigo, meu amigo...meu amigo!!! A falta de bom senso reinante nestes casos anestesia e posteriormente sufoca nossa vivência pessoal e intransferível com aquilo que temos de melhor na gente. Sacrificar as próprias percepções e pulsões em nome de uma força social é o fim da picada.Sem dúvida isto aí é uma forma de vampirismo densamente vulgar.</div>
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Penso que os criadores de cartilhas stalinistas basicamente vivem criando regras (que só existem perante a histeria e neurose deles) dada a sua incapacidade de viverem entre iguais e na diversidade, logo precisam arbitrar e imporem seu juízo e punição ao que contraria o que tomam como certo e a verdade que possuem - e escolhem os portadores. Seus exércitos, suas corjas, seus golpes e principalmente todo barulho que ofertam as suas ideologias e quiçá ao seu deus surdo - é a própria fuga deles para não encararem a própria incapacidade de viverem no mundo. <b>Cercar a arte, a música e afins - dizendo quem pode e quem não pode curtir e o que é e o que deixa de ser apenas forma um eterno jogo parasitário volúvel a socialidades e parcerias mutáveis dos mesmos em busca de seus interesses.</b></div>
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<b>O que leva a pergunta:</b> <b>Porque alguém que não se veste ou não age como você (ou que ainda goste de outras obras e produções que você odeia) - não pode curtir a mesma produção cultural que você ou ainda é um falso apreciador dela?</b> Veja só na vida prática falamos apenas de uma banda, de um estilo, de uma forma de se vestir, de uma pintura, de uma música, um filme, de uma série, de um livro, de um game, de um quadrinho... não há necessidade prática alguma de rotular, subcategorizar, segmentar e impor que apenas quem é igual a você pode curtir aquilo. O que há é pessoalidade, posse, apego, temor e incapacidade de entender que tal obra não foi feita por um artista exclusivmente para você.<b>Você no máximo é dono de um arquivo que baixou em algum canto, de uma publicação, de um álbum e de algo que foi produzido em quantidade e impessoalmente. O conteúdo pode falar de maneira evocativa para você... e para outros que de alguma forma encontrem algum vínculo ou afinidade e quem sabe um gosto semelhante. Por que então você precisa delirar que é superior a outra pessoa neste caso e o verdadeiro conhecedor daquele produto? </b>Deste lado do espelho a gente sabe que é por incapacidade, medo, rancor, recalque, melíndre, preconceito e afins...</div>
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<b>A Arte (música, sequencial, performática e etcs) não é apenas mainstream ou underground; elas dialogam através do seu conteúdo com afetos, gostos e impressões de cada um. E todos reagem a sua maneira perante ela. </b>No cerne da questão - prefiro pessoas que gostam de arte e que se reúnem entre afins e outros capazes de viverem e definirem suas identidades e histórias de vida pelo que viveram e pelo que apreciam - compartilhando aquilo que gostam e mantendo a gentileza em suas relações. Dispensando e banindo para longe a necessidade de se definir por aquilo que repudia ou que não aceita nas pessoas ao seu redor ou no mundo que compartilhamos... não somos donos daquilo que nos consome e tampouco daquilo que consumimos, seja na esfera pessoal, coletiva, espiritual, artística, política, religiosa e etcs. <b>Chega de imprimir a pessoalidade </b>(incapcidade, medo, rancor, recalque, melíndre, preconceito e afins) <b>disfarçada de discurso e cartilha de subgêneros, subculturas e outros termos acadêmicos vazios na vida como ela é. O mundo precisa de mais "gente" e menos "wikipedistas" e donos de alguma verdade.</b></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04175752784975827278noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7404614213979510771.post-10469823228429564382015-03-02T13:07:00.000-08:002015-03-20T04:05:32.361-07:00Edifício Martinelli, o amaldiçoado colosso<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
Um dos cenários visitados pelo <a href="http://redevampyrica.com/saopaulomaldita/" target="_blank">SÃO PAULO MALDITA</a> um passeio cultural que explora e desvela os segredos do centro velho de São Paulo é o Edifício Martinelli e hoje compartilhamos sua história, aqui neste espaço do autor...</blockquote>
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Na literatura Vampiresca o célebre edíficio Martinelli no centro velho de São Paulo é habitado pelo ancião Vampiro conhecido como Dom Ignácio, lá na velha cobertura que já foi a morada do idealizador do prédio ele comanda os integrantes mortais e imortais da soturna agência conhecida como o Turno da Noite ao lado das vampiras Calíope e Isabela. Criado pelo autor bestseller André Vianco, as aventuras do grupo nas páginas da franquia homônima (publicada em três livros) já foram até adaptadas pelo próprio autor no video para uma série de tv nos canais pagos - com um episódio piloto bem legal. Este é um exemplo de quando o fantástico encontra o real, embora a história do vistoso arranha céu seja muito mais sinistra do que a mera presença deste morador ficcional.</div>
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A história original do Edíficio Martinelli começa , quando o conde italiano Guiuseppe Martinelli decide presentear a cidade com o maior edifício jamais visto, uma forma de expressar gratidão pelos negócios bem sucedidos e sua nomeação como embargador. Assim veio a cristalizar o sonho juvenil de ser engenheiro na forma de um verdadeiro arranha-céu na prosáica São Paulo do começo do século XX. Contam que originalmente seriam 13 andares, depois aceitando desafios de moradores e muito mais o prédio ganhou a dimensão de 26 andares - e posteriormente uma casa de quase cinco andares no topo. Ávido por demonstrar a solidez e a segurança do prédio, o próprio Guiuseppe instalou uma mansão nos últimos andares como sua redidência e moradia oficial na cidade. A fortuna lhe sorriu.</div>
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O colosso que era aquele arranha-céu fascinava e amedrontava a todos, imagine a cidade tinha apenas prédios de cincon andares na maior parte das suas ruas. Dada as dimensões assumidas pelo projeto o próprio Guiusepe precisou de empréstimos e financiamentos de uma empresa italiana para a conclusão da obra. Anos depois com a chegada da segunda guerra mundial, o governo usou tal fato como desculpa para tomar todas as suas propriedades e a maior parte dos seus imóveis. Era inadmissível italianos com boas fortunas em tempos de guerra. Após a "união" reclamar para sí o edíficio, imediatamente o renomeou como edifício América. O tempo passou e o abandono e descaso do governo arremessou o prédio numa rota de decomposição e infortúnio. A ponto de ser considerado uma favela vertical e antro criminoso...</div>
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Agora o grandioso cartão postal da elite paulistana era alvo do abandono, seus espaços locados com um valor barato e servindo de moradia das classes mais baixas da cidade que sonhavam morar próximos do trabalho. Onde era o bar subterrâneo de um suntuoso hotel rapidamente se instalaram cabarés, diversos bordéis passaram a ocupar os andares superirores também o que tornavam o lugar um antro criminoso. Assassinatos brutais tornaram-se frequentes alí e os corpos eram ocultos sendo acimentados no concreto das paredes ou ainda sendo arremessados no fosso dos elevadores, junto com o lixo. Clínicas de aborto ilegais também fizeram seu espaço em alguns conjuntos comerciais. Nos anos cinquenta alguns condôminos diziam que no horário comercial ainda era possível de se trabalhar bem alí, mas depois das 19 horas os corredores e escadarias se tornavam um desfile escrachado das mais diversas formas de prostituição e comércio de entorpecentes.</div>
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Com a passagem da década de cinquenta o edifício e suas péssimas condições de higiene e de conservação - bem como a ausência de segurança - o tornaram um palco de acontecimentos e crimes deploráveis. Casos de estupro, violência gratuíta, pessoas jogadas dos andares mais altos para a morte dominavam os jornais e folhetins. Assim como o mau cheiro que exalava do prédio comparado ao odor nefasto da própria morte. Os fossos de alguns elevadores eram uma verdadeira lixeira dos andares superiores, era tanto lixo que alcançava até o sexto andar. Vários corpos e restos humanos de jovens, adultos e fetos foram encontrados alí quando muito tempo depois se iniciaram as obras de revitalização do prédio graças ao prefeito Olávo Setubal e a iniciativa privada lá nos anos setenta.</div>
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<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/y5QZC_i2tIs?showinfo=0" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
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<b>Curiosidades: </b></h4>
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No décimo sétimo andar do prédio naqueles tempos decadentes funcionou "A Igreja do Deus Vivo", do pastor Sinésio Cagliari, e sua esposa a missionária Elza Cagliari, uma forma de salvar as almas perdidas e desgarradas de lá;</div>
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Os arquivos do sangrento tablóide Notícias Populares coletou incontáveis casos de crime e violência ocorridos no edifício. Como o do assassino chamado de Meia-Noite que matou o jovem Davidson e jogou seu corpo no fosso do elevador; ou ainda dos cinco homens que violentaram e mataram uma criança chamada Márcia Tereza. Há ainda os relatos de uma loira que os cabelos cobrem a face que já assustou muitos nos corredores e alguns assensoristas ao longo dos anos - quem a viu diz que seu visual recorda as mulheres dos anos 30.</div>
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No final da década de noventa houveram muitos relatos de funcionários ligados a assombração e associados ao oitavo andar, na época um andar desabitado. Os andares (6,5 e 4) também atraíram relatos similares. Era a temperatura mais fria daquele andar que chamava a atenção, ruídos inexplicáveis, sons estranhos, ruídos de crianças brincando, máquinas de escrever funcionando sózinhas, portas batendo sem vento e sem ninguém por perto - segundo os funcionários da limpeza haviam também as chamadas suspeitas de elevador. Ninguem no andar e do nada o elevador disparava sózinho para ele. De acordo com os funcionários, existe uma função nos equipamentos que permite que o elevador desça e suba direto, sem atender aos chamados feitos nos andares. Mas esta opção só pode ser selecionada por botão, quando há alguém dentro... sabendo que em alguns daqueles fossos estavam depósitos de lixos e de corpos... a imaginação sombria ganha asas.</div>
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Um dos funcionários conta que certa vez estava apagando a luz do 14º e alguém gritou: ‘tem gente trabalhando’. Acendi a luz e fui procurar a pessoa para pedir desculpas. Olhei mesa por mesa no andar. Entrei no banheiro e nada. Fiquei esperando em frente ao outro banheiro que estava fechado, mas ninguém saiu. Entrei e vi que estava vazio também.</div>
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<br /></div>
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<blockquote class="tr_bq">
<a href="http://redevampyrica.com/saopaulomaldita/" target="_blank">Vale notar que o Edíficio Martinelli fica bem próximo ao Vale do Anhangabaú, que no passado primervo da colonização era considerado lugar de mau-agouro pelos índios, palco de manifestações religiosas mais densas dos africanos e conhecido até hoje pela aura e histórias soturnas que circundam a região e exploradas no passeio cultural São Paulo Maldita.</a></blockquote>
</div>
<br />
<blockquote class="tr_bq">
</blockquote>
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04175752784975827278noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7404614213979510771.post-72116568933828299402015-01-02T07:19:00.000-08:002015-01-02T07:19:02.255-08:002015 Espelho dos nossos atos...<div style="text-align: justify;">
<b>Enfim 2015!</b> Com o novo ano vem o décimo segundo ano de atividades da Rede Vampyrica e ainda o nono ano de atividades do Círculo Strigoi! A saga de todo este trabalho foi retratada com fidelignidade e transparência ao longo do terceiro capítulo da obra <a href="http://misterios.redevampyrica.com/" target="_blank">"Mistérios Vampyricos A Arte do Vampyrismo Contemporâneo" lançado pela editora Madras na Bienal do Livro de 2014</a>. Nosso portal atualmente celebra a marca de pelo menos 16.000 leitores fixos mensalmente e uma visitação constante de pelo menos 18.000 pessoas diárias ao longo de nossos artigos, videos, podcasts publicados em www.redevamp.com; além disso mantemos uma invejável e constante grade de eventos mensais, bimestrais e sazonais que congregam apreciadores com todos os graus de vinculação (desde fãs de games, seriados, filmes e literatura) a fashionistas, cosplayers e fãs de música alternativa a ainda espiritualistas e integrantes da vertente da cosmovisão Vampyrica. Ainda assim são apenas os primeiros 12 anos, um zodíaco completo do muito que ainda está por vir!</div>
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Na trajetória profissional 2014 foi um grande ano onde transitei por diversas estâncias do eixo mente X coração, encontrando e saboreando o feito de agir com transparência perante minha têmpera. <a href="http://misterios.redevampyrica.com/" target="_blank"><b>Lancei meu primeiro livro pela Editora Madras</b></a>, prefaciei o livro vampiros da <b>coletânea Sobrenatural da Avec</b>, participei de uma faixa do <b>PostHuman Tantra</b> (Banda que desde 2006 incluo nos meus Djsets), trouxemos o evento Carmilla de volta, celebramos o terceiro ano de atividades do <b>Fangxtasy</b> no Poison Bar e Balada, duas edições do <b>Sarau Jardim de Perséfone</b> e incontáveis encontros do <b>Circulo Strigoi</b>. O programa <b>Vox Vampyrica</b> passou a integrar a grade da webradio Antena Zero, uma das maiores do Brasil com mais de oitenta programas semanais transitando entre o Rock e o Pop - de 500 ouvintes semanais passamos a média de 5000 ouvintes semanais, o que foi realmente fascinante. Ainda como Dj tive a oportunidade e o convite para discotecar várias vezes no <b>Madame Underground Club</b> uma casa muito importante na minha trajetória, uma espécie de alfa e ômega nas estâncias desta trajetória. E ainda encerramos o ano cumprindo a promessa de ativarmos a produtora de videos do portal <b>REDE VAMP</b> - o que nos aproxima consideravelmente de um novo degrau de desenvolvimento - o que é fascinante e nos coloca uma vez mais a frente de toda produção cultural do gênero - não apenas na América do Sul e Portugal, mas sim globalmente.</div>
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Na vida pessoal, casei com a minha amada Srta Xendra Sahjaza e ainda ganhei na união quatro lindas gatinhas que agora dividem o espaço com a gente aqui na Vamp Tower. Concluímos as reformas no Solo Sagrado Strigoi agora muito mais charmoso e hospitaleiro para os integrantes do nosso Círculo Interno. Também encarei as lágrimas trazidas pela ceifadora com partida de uma tia muito querida e outros parentes que agora são gigantes a me carregarem nos ombros com os ensinamentos e todo amor que me legaram. Ao longo da via, diversos novos amigos e amigas se juntaram a nossa família vampyresca e aos poucos vão expressando seus valores, mitos pessoais e também suas manias - afinal gostamos dos afins pelos seus defeitos e não apenas as qualidades. Enfim, muita gratidão a todos que de alguma forma caminham próximos - seja na área profissional, pessoal ou familiar - c<b>açamos o "Sangue" e a Vida - cristalizamos sonhos aqui no selvagem jardim durante todo 2014 que o novo ano venha... Feliz 2015!</b></div>
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Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04175752784975827278noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7404614213979510771.post-51870633491833007422014-09-16T10:58:00.001-07:002014-09-16T10:58:32.777-07:00SOBRE OS MISTÉRIOS VAMPYRICOS<div style="text-align: justify;">
É com grande prazer que compartilho o lançamento do meu primeiro livro <b>"Mistérios Vampyricos: A Arte do Vampyrismo Contemporâneo" pela Editora Madras.</b> A obra marca o primeiro arco de trabalhos públicos pelo desenvolvimento do Vampyrismo (Subcultura, Vamp, Cena Vamp, Subcultura Vampyrica e outros termos acadêmicos) tanto na vertente fashionista quanto na da cosmovisão. <a href="http://www.redevampyrica.com/home/misterios-vampyricos/" target="_blank">Ele já está a venda com dedicatória e frete gratís no hotsite do livro, aqui!</a></div>
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A obra é baseada na pesquisa histórica e vivencial de alguém que vivencia este contexto sócio-espiritual há pelo menos duas décadas e apresenta tópicos inéditos e exclusivos que outras publicações do gênero sequer arranharam nos anos anteriores. O que o torna extremamente complementar para quem já aprecia o contexto. Assim como vem a manter um tom de leitura agradável e capaz de situar e referenciar apropriadamente quem está descobrindo agora a milenar história vampiresca. Nas 270 páginas passearemos pelas origens e utilização do termo ao norte da Rússia no século X, sua apropriação pelos Eslavos, as múltiplas interpretações posteriores nas principais religiões e caminhos espirituais europeus e sul-americanos. Como era de se esperar trataremos de Vlad Drakul, Vlad Tepes e a Ordem do Dragão com uma perspectiva única e desvelada pela primeira vez em idioma português - forte de intensa pesquisa e colaboração estrangeira da Romênia e arredores.</div>
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O vampiro na cultura pop também não foi esquecido em nenhum instante - exploramos o desenvolvimento deles nas artes, literatura, quadrinhos, games, rpg´s e muitas outras viés. Não é um romance, não é um conto e tampouco uma brincadeira de faz de conta - preparem-se para uma história noturna detalhada e embalada em agradável prosa... não é uma introdução e tampouco um livro de termos vazios acadêmicos subculturais...é um livro de Arte... sobre aquele lado feral e caçador que espreita em nossos corações e o modernismo jamais irá extinguir...<b><a href="http://www.redevampyrica.com/home/misterios-vampyricos/" target="_blank">Compre agora o seu!</a></b></div>
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<a href="http://1.bp.blogspot.com/-Zna3XOfN29I/VBh6Nxo0snI/AAAAAAAAD74/5Bp7w8vwN-4/s1600/Lord%2BA%2BBienal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-Zna3XOfN29I/VBh6Nxo0snI/AAAAAAAAD74/5Bp7w8vwN-4/s1600/Lord%2BA%2BBienal.jpg" height="400" width="382" /></a></div>
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Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04175752784975827278noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7404614213979510771.post-16662648238899153192014-07-21T12:20:00.002-07:002014-07-21T12:29:46.039-07:00Dia Mundial do Rock e uns pensamentos...<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
Na terça-feira 15 de Julho participei de forma inesperada do Bate-Papo sobre o Dia Mundial do Rock no agradável Dynamite Pub. Era uma terça-feira onde ao lado da minha amada Xendra e do amigo Demoh, fomos passear um pouco lá no bairro da Bela Vista. O evento foi no formato de casa com microfone aberto e os organizadores convidando alguns dos presentes para estes deixarem suas impressões e visões sobre o tema. </blockquote>
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<a href="http://3.bp.blogspot.com/-Lds-bjFnQTU/U81n1eEa15I/AAAAAAAAD3M/pgMWBLPKggE/s1600/Dia+Do+Rock.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-Lds-bjFnQTU/U81n1eEa15I/AAAAAAAAD3M/pgMWBLPKggE/s1600/Dia+Do+Rock.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
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Foi um painel de ideias bem interessante e preenchido com diversas tessituras e camadas abordando o papel fundamental da retomada do rock autoral aqui no Brasil. Uma discussão antiga que já rola desde os anos noventa, pois bandas covers ou estrangeiras sempre tem prioridade na programação das casas ou capas de revistas do gênero justamente pelo apelo midiático - e o lucro fácil que podem trazer junto do público. </div>
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Enquanto isso as bandas autorais são depreciadas ou ficam a mercê do próprio trabalho de promoção. Se as casas ou publicações dão prioridade ao conteúdo estrangeiro ou ainda aos covers, invariavelmente quem sai perdendo são os artistas autorais pois não terão acesso a aquele importante espaço na veiculação do seu trabalho e suas criações. Apontar tudo isso sem oferecer alguma sugestão ou solução me deixa na berlinda. Particularmente, considero que a culpa disso tudo seria inicialmente do público em não valorizar os próprios artistas. Por outro lado como irão conhecer e possivelmente valorizarem os tais artistas se estes não encontram espaços ou métodos eficazes para realmente exporem seus trabalhos e criações – além da vizinhança simbólica formatada por restritivos algoritmos das redes sociais? Ou ainda de politicagens de modas de subculturas ou pequenos nichos ultra-radicais e segmentadores variados, que apenas servem para manter certas panelinhas aqui e acolá puxando as cordinhas? </div>
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A pauta principal do bate-papo girou em torno de medidas que incentivem o papel da banda e de artistas autorais - pois há demanda e interesse do público por eles tanto em publicações quanto na programação das casas noturnas nos dias de pico - sextas e sábados. Assisti a promessa solene do cara da banda Made In Brasil (mais de 4 décadas de estrada!) e do produtor André Pomba em oferecerem um projeto mensal no Dynamite em dias nobres voltado para o rock com bandas autorais – com uma pré-produção para doze edições mensais – o que é bem estimulante. Pessoas gostam de saírem de casa a noite para tomarem uma cerveja e curtirem uma banda com som próprio no sábado. Também escutei as ideias de muitos músicos (que fazem parte da história do rock e do metal brasileiro) presentes pontuando suas vivências sobre o tema. Algo bastante enriquecedor - e sabe, é bom saber que há mais pessoas da área percebendo tudo isso que já comentei neste artigo. Outro ponto interessante do evento (e louvável) é que todo o público que compareceu por lá no meio da semana foi presenteado com um DVD muito bacana com a história do rock brasileiro contada por quem a viveu. </div>
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Em certo momento fui convidado pelo organizador do evento, o Adriano Coelho a participar do debate lá no palco – afinal segundo o próprio - alguém com mais de uma década e meia de trabalho compromissado no meio-alternativo (tanto como produtor, redator e Dj) poderia acrescentar algum tempero ao bate-papo e basicamente pontuei que: Em relação a um trabalho artístico autoral existe apenas a arte bem desenvolvida, esta não é nem mainstream e tampouco underground - é apenas arte e a conquista de espaço para trabalhos autorais, que fujam das circunstâncias fabricadas e empobrecidas - atualmente é uma conquista pessoal (em geral solitária) ou de cada agrupamento que produz arte se empenhando em conquistar o seu próprio público e espaço de exibição do seu patrimônio simbólico. Não será criando sub-cenas ou fatias de cena ultra-radicais que alguém conquistará espaço para expor as suas criações; afinal "panelismos" e "bairrismos" já deram o que tinham que dar - e acabaram colocando todos nós nestes becos-sem-saída subculturais ou com difícil acesso para exibirmos trabalhos autorais nos mais variados campos.
Perante a exposição do trabalho autoral.</div>
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Outros pontos que tornam ainda pior a situação dos becos-sem-saídas das “subculturas” foram o que nomeei como o “mais-do-mesmo” questão crítica principalmente na chamada subcultura gótica, onde a maioria das festas ainda vivem de especiais na discotecagem para as mesmas bandas de sempre que há três ou mais décadas apenas se revezam na sequência dos horários dos flyers. Também é factual neste mesmo segmento a ausência de coerência entre aquilo que é anunciado como infraestrutura nos eventos e as condições reais daquilo que é encontrado durante a festa – e principalmente silenciado pelas politicagens de “deixa disso que você ganha um vip” e outras medidas persuasivas ditas “undergrounds” (pilantragem, nunca foi um valor “underground” de nenhum tipo) mas que colocam em cheque tanto o código de defesa do consumidor, afinal um evento é uma prestação de serviço e deveria ser tratado como tal por aqueles que escolhem produzir algo do gênero.
Como não sou do tipo que se aventura a falar além daquilo que vivencia ou presencia, constatei que atualmente em São Paulo para eventos alternativos temos apenas casas como o Hotel Cambridge, Purgatorium, Inferno, Madame Underground Club, Dynamite Pub e o Poison Bar & Balada capazes de oferecerem uma infraestrutura completa e comprovável pelos sentidos básicos que não seja apenas papo-aranha de pseudo-promotor oportunista alternativo (que de alternativo, não tem nada – nem sequer algum amor ou respeito por valores básico pertinentes ao mesmo), que anuncia o que não tem. </div>
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Deve inclusive ser por isso que góticos e góticas tanto dizem que só vão mesmo em baladinhas não citadas aqui apenas pelas pessoas e pelos vips que ganham para irem lá - e desta forma vemos morrer uma preocupação com a transmissão de valores estéticos, produção cultural e diversos outros valores e conteúdos interessantes e a cena perdendo muito do brilho que teve em décadas passadas. Quando o evento focaliza apenas bebida barata, bar de segunda categoria e misturar tudo e todos sem qualquer noção de organização e atrações sobrpostas e apresentadas de maneira bagunçada em bairros não muito convidativos - temos um emolduramento bem negativo e que pega bem mal... para todos os envolvidos.É como afirmar que a cena é isso... e não tem jeito. Uma correnteza a qual eu e mais alguns somos contrários há bastante tempo.</blockquote>
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Um evento também é uma produção autoral, pois carrega nas atrações escolhidas sejam nas bandas, performances, expositores convidados, escritores e demais produções transmidiaticas o toque e a identidade dos seus criadores e frequentadores. Criar um evento não se trata de apenas copiar a estrutura alheia e chamar as mesmas atrações de sempre. Não se trata de “goró barato” e uma dezena de Djs espalhados em meia-hora de discotecagem cada um. Não é apenas sobre música, umas bebidas e uns “pegas” – há algo mais interessante e artístico acontecendo lá, não consigo separar o desenvolvimento de uma noção inata de integridade para que assim trabalho autoral (arte, música, performance, literatura e outras transmidias) bem como os consumidores e apreciadores disso tudo possam realmente se integrarem e afirmarem um posicionamento alternativo e um mercado comum e ponto de encontro deste. </div>
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A considerar pelas expressivas quantidades de palmas recebidas ao término da exposição das minhas ideias concluí que não estou sozinho nesta busca pelo aprimoramento e oferecer uma cena alternativa mais estruturada e madura.
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Deixo registrada aqui minha participação e idéias compartilhadas naquela noite. Minha expressa gratidão ao Adriano Coelho e também ao meu colega Dewidson, que é vocalista da banda Ravenland com quem dividi o palco neste inesperado momento representado o Gothic Rock – que também é Rock mesmo agregando teclados, sintetizadores, violinos e outras adoráveis esquisitices - afinal o Dia do Rock its just about Rock´N´Roll, baby!
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Foto by Srta Xendra Sahjaza!
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Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04175752784975827278noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7404614213979510771.post-14873563209268301352014-04-23T13:59:00.001-07:002014-04-23T14:58:48.459-07:0023 de Abril: Um Salve a todos os Guerreiros e Guerreiras!<div style="text-align: justify;">
<b>23 de Abril no Brasil também saúdam um guerreiro.</b>Podia escrever aqui incontáveis linhas sobre mitologia comparativa e argumentar extensamente sobre cada um deles - e até mesmo sobre o sincretismo de suas imagens.Mas para que?Eu vejo um guerreiro alí - e sei na minha vida quando preciso da proteção ou da atitude de um guerreiro.E tenho certeza que aqueles que rezam para um guerreiro também sabem.Mas há um dragão na história, o que pelo menos instiga escrever ao menos algumas linhas sobre tudo isto.Dispenso explicar o que seja um dragão e vou pular o estágio de escrever do meu jeito neste artigo, tudo aquilo que vocês poderão encontrar mais bem explicado no meu livro.Então vou me ater ao simples.</div>
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O Dragão está onde você escolher - para os orientais era uma pessoa de renome e de capacidade; para os ocidentais desde um flagelo a um herói (depende do lado da contenda que estiver) - o cerne e o guardião do tesouro que é viver além de todos condicionamentos morais e sociais possíveis.Entre os povos eslavos, herdeiros do oriente tudo isso se encontrava na poeira da encruzilhada das estradas.E o que chamamos de justa-medida e habilidade eram simbolizadas tanto no dragão quanto no guerreiro que o confrontava.Eram o mesmo, ou ainda pequenas metamorfoses ou estados de uma mesma força.Na arena da vida interior não há lados ou burocratas - só guerreiros, outros nobres e o bom combate - e claro, incontáveis reinos.</div>
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O Sagrado e o Não-Ordinário jazem no olhar e no valor interior de cada um - e encontram seu reflexo naquilo que está ao redor. Enquanto sou um "Pagão" me disseram que "pega mal" eu saudar um cavaleiro ou um guerreiro nesta data.Mas como vivo mais preocupado com o "mistério" implícito nesta cosmovisão do que com a vida social - saúdo do mesmo jeito e do meu jeito tais guerreiros.Se há muito confronto na vida peço para que intervenham em paragens mais distantes ou em caminhos que ainda sequer espreitei.É preciso ímpeto para sementes destruirem as cascas que as aprisionam, antes de germinarem na terra.Cada um vê o seu Deus ou Dragão onde sente que ele está - já os demônios e os Dragões são os Deuses quando não compreendidos ou não pertinentes ao individuo ou o coletivo que vier a integrar.Os golpes contam e o direcionamento bem como o objetivo a que serão dirigidos também.A disciplina, a marcialidade e a severidade importam, assim como o tom bonachão do legionário na taverna a jogar dados e rir com os amigos.Aquiles, Heitor, Pentesiléia e tantos mais sempre são lembrados.</div>
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Como ando a cavalo, luto com espadas e as vezes até atiro com arco e flecha - não tenho problema em reconhecer o não-ordinário em suas diversas formas pelas encruzilhadas da vida - já bebi com coronéis, capitães e outros que são os matadores do estado para alguns; também já bebí com aqueles do povo que são os vilões para outros tantos.Nenhum dos casos foram planejados de nenhuma forma, não passando de bom papo de taverna e dos quais colecionei boas histórias e lições de vida.Sou o tipo de Vamp que olha nos olho do desconhecido como promessa - e que encontra no reflexo do espelho do mundo a sí e aquilo que carrega no próprio destino.E este demanda pudor, justeza e nobreza nos atos - como todo habilidoso guerreiro e guerreira sabem.E aqueles que são lembrados sabem disso mais do que todos os outros.</div>
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Claro que há pessoas que olham para o sagrado ou ainda o "não-ordinário" e o desconhecido da perspectiva do "social", do "politicamente correto" e outras tantas como se ao mesmo pudesse ser aplicada uma perspectiva "estatal" e burocrática bem terráquea a tudo isso. De alguma forma tantas regras, tantas especificidades e preceitos lhes importem e isto merece um respeito especial. Mas ao longo dos anos meus leitores e leitoras já foram bastante expostos a noção de um olhar transparente e adamantino, cujo a vivência transforma imediatamente a compreensão do presente e do futuro - além de qualquer aspiração egóica ou satisfação daquilo que esperava que fosse de um certo jeito.E neste momento espero que eles e elas já tenham abdicado de promissórias e zonas de conforto.</div>
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Enquanto um "Vamp"sempre busquei pela vivência, pela funcionalidade, engenhosidade e o gosto do "Sangue" - ou seja, provar da fisicalidade e consequências dos meus atos - eis aí o que chamamos de "Sangue". Isto me ensinou muito sobre a importância da justeza, nobreza e da habilidade - ideais para quem já viu o inferno e é capaz de abarcar no abraço as chamas de lá e das estrelas do próprio céu.</div>
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Meus ancestrais foram um povo do mar.Ao seu próprio modo conquistadores capazes de deixarem tudo que sabiam ou faziam para se lançarem ao mar rumo a uma vida melhor para o seus - dando conta do recado até o fim. Coisa que a geração em que eu vivo ainda é carente de aprendizado.Os "caras" do passado eram mestes dos mares e da pesca, vieram para o Brasil largaram tudo e viraram bons agricultores, depois comerciantes e seguraram a barra legal. É Marte quem nos protege?É, que bom, Salve o Bom General!É São Jorge? então salve Jorge!É Miguel Arcanjo?Que Bom!São incontáveis outros guerreiros e guerreiras de outras eras?Que bom que estes ainda vêm para os seus!O que importa é o cavaleiro, a amazona, o guerreiro e a guerreira vírem - e aí está a beleza e o esplendor nas trocas entre aqueles que respiram e os que não respiram e vivem como nossa inspiração. Não dá para transformar isso em algo burocrático, estatal ou dogmatizado de nenhum tipo.Mas isso incomoda os mais fracos e os mais mansos, que precisam de alguma cláusula contratual para se imaginarem seguros... bem dizer para um tigre faminto que é vegetariano ou um bom religioso não irá ajudar em nada, talvez o mesmo felino ore ao jeito dele para você antes de abatê-lo rapidamente.Uma porrada bem dada ou uma fuga engenhosa são escolhas mais sensatas nestes casos - e pertencem as artes da guerra.</div>
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Quando deixamos de reconhecer um bom cavaleiro ou uma amazona que vem por nós na hora do problema, capazes de prover aquele inegável "vou ficar contigo até sairmos dessa!E vamos sair!" ou ainda de desferir aquele murro bem dado em nossas lindas carinhas para sairmos do pânico ou da presunção de nos pensarmos mais e melhores do que aquilo que realmente somos.Se perdemos esta objetividade temos um problema bem grave. Quando ao invés de encararmos a ajuda que vem e nos travarmos para discutirmos "corretismos políticos" ou se a papelada burocrática de quem veio é de onde veio mesmo naquele continente e país geográfico... penso que se por ventura chegarmos neste grau não seremos mais vamps, bruxos, xamãs, magos, druídas e etcs... e menos ainda pagãos de qualquer tipo que seja. Então, prefiro reconhecer, saudar quem me guarda e passar tal inspiração para quem caminha comigo.E ainda expressar minha gratidão por um escudo forte - ou casco ou ainda escama grossa...lanças relampejantes e asas vigorosas não só nesta data de hoje mas sempre que for o momento - e celebrar aquilo que foi co-criado nestes momentos.</div>
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<b>Moral da história: </b>Meu "Paganismo" e mesmo a Cosmovisão Vampyrica se preocupam com que o Sagrado venha ou esteja presente - na alegria e na tristeza - co-criando um mundo melhor para os nossos. Se o teu se preocupa que os animais de poder, deídades e afins venham através do bureau alfandegário ou de algum órgão estátal tipo o IBAMA mas com nuances européia... a escolha é sua.Mas para todos efeitos salve todos os guerreiros e guerreiras de todos os reinos, de todas as eras e que sem eles jamais poderíamos celebrar a liberdade enquanto delicada conquista pessoal e coletiva de nossas vidas neste momento.<br />
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<a href="http://2.bp.blogspot.com/-KqDDI81QabI/U1gp5a9TTLI/AAAAAAAADsY/WiwD-1QVVRU/s1600/Manege_square_Saint_George_monument_exterior.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-KqDDI81QabI/U1gp5a9TTLI/AAAAAAAADsY/WiwD-1QVVRU/s1600/Manege_square_Saint_George_monument_exterior.jpg" height="300" width="400" /></a></div>
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Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04175752784975827278noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7404614213979510771.post-36952593080948241572014-04-10T09:08:00.001-07:002014-04-10T10:59:39.700-07:00Um Vampyro olhando a Bruxaria...<div style="text-align: justify;">
<b>Um dia desses, durante uma das incontáveis viagens pelo interior de SP - passei numa cidadezinha onde tinha uma velhinha que mexia com ervas, rezava e benzia quem a procurava com problemas. Todo mundo a chamava de Bruxa. Não me lembro de ter perguntado se ela também amaldiçoava quem importunava aqueles que a procuravam, mas enfim...</b> Na mesma época também palestrei em diversos eventos de bruxas, terapeutas, pesquisadores e etcs - também cheio de bruxos ou pessoas que se afirmavam como tal. Também encontrei por aí nas trilhas da vida pessoas de cultos Afrodescendentes que também eram nomeados como Bruxos e Bruxas entre seus pares - bem como amigos e amigas norte-americanos e europeus que se nomeavam ou eram nomeados como Bruxos e Bruxas - fossem de agrupamentos familiares ou daqueles que nascem por vínculos sociais e afetivos com outros grupos. Notei que em todos os pontos desta curiosa teia sempre rolava um estranhamento "social" - entre muitos deles. </div>
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Quando os tais amigos e amigas deixavam de lado os jargões, as "consciências sociais" e afins - todos compartilhavam de idéias, vivências e perspectivas com bastante convergência. Provavelmente eu observo tal coisa por ter um olhar nômade e um coração feral - e algumas idéias bastante anarco-ontológicas quem sabe. Percebo uma evidente beleza e arrebatamento nos papos e nas idéias que tenho o privilégio de poder trocar e compartilhar com tais pessoas. E isso é muito legal. É bacana deixar de lado o "jargonês" e o "léxico" - parar de discutir o que é e o que faz tal coisa a tal coisa e partir para o "nossa, que legal eu também curto isso" ou ainda "poxa, já víví algo muito parecido" - e a beleza dos enlaces afetivos e de irmandade que brotam entre pessoas afins. O que importa se crê em uma lei triplíce ou na colheita das consequências daquilo que semeia? Penso que vivência, como se faz para se resolver tais coisas e amor naquilo que se escolhe caminhar sejam mais temas mais interessantes e atraentes para se conversar entre afins - do que debater quem é e quem não é.Uma conversa expontânea e não dogmática é muito mais atraente do que se repetir fervorosamente o que alguma "cartilha" ou "cantilena" do que pode e do que não pode...</div>
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Claro que eu sei que em termos de história, antropologia, psicologia, sociologia há muita coisa escrita e padrões de identidade que delineiam o que é e o que não é Bruxaria - bem como um amplo mercado literário e comercial sobre o tema com bastante material publicado e perspectivas diversas - e que tudo isso é muito importante para muita gente.Mas noto que tudo este conteúdo aí vem a despencar em visões modernas ou pós-modernas - que são um pouco "alienígenas" para estudarem algo definitivamente pré-moderno.Como poderíamos esperar que as chamadas ciências sociais que por exemplo tem sua base no Materialismo Histórico Dialético Marxista poderia se dirigir com alguma isenção e pontualidade a algo que sua ideologia já postula como ópio do povo, alienação e digno de pena por sua pobreza cultural e inutilidade para o todo (ou estado).Vou deixar de lado outras ainda que abordam estes temas como se tudo fosse algo inacessível, inalcançável e inequvocadamente estranho demais para o "civilizado" - ou sujeito a jogos de palavras risíveis que apenas acrescentam vácuo ao vazio incessante acadêmico de repetir citações e não produzir novo conteúdo sobre o tema estudado - e facilmente desmantelados por um olhar mais atento e alguma espirituosídade mais ígnea.<br />
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Com tudo isso que descreví no parágrafo anterior - apenas posso concluir que a resposta a minha pergunta é simples, não é possível esperar algo que sacie a sede de conhecimento que nos guia - apenas lendo ou ouvindo de orelhada o que dizem aqueles que não vivenciam ou integram um contexto que se propõem a compreenderem. Como vamos esperar que um pastor evangélico de alguma denominação ultra-radical possa falar bem de algo que sua base teórica e credo postulam como algo inferior a ser dizímado. <b>E o pior de tudo, como podemos esperar viver bem entre afins, se dentre um milhão de possibilidades de escolhas do que podemos fazer, pensar, escrever, dialogar, compartilhar - preferimos debater sobre o que é e o que não é - sobre fragmentos e perspectivas observadas externamente ao que integramos e vivemos - ao invés de falarmos daquilo que vivemos naquele contexto? Se alguém inclusive quiser responder tal pergunta para mim use os comments abaixo desta postagem.</b></div>
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Cansado de tantos dilemas, um dia perguntei para um amigo índio, sobre tudo isso, afinal quem era o que ou o que valia mais nestas questões de bruxaria e afins - e de forma expontânea e ligeira ele respondeu: </div>
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<b>Na minha tribo só é pajé quem você procura pra essas coisas espirituais e o tal resolve o problema de uma vez por todas com fundamento, sabedoria e prática. </b>Achei uma resposta sensata e passei a caminhar com esta idéia - colocando uma "estaca" nestas questões que consumiram muito tempo da minha presença e imortalidade! Vv--vV<br />
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<i>* Futuramente escrevo algo sobre as velhinhas do bairro do Cambucy do começo do século XX e suas bruxarias, bençãos e a fusão de um cristianismo místico, com elementos bruxos italianos e portugueses - e posteriormente com atributos afros.</i><br />
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Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04175752784975827278noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7404614213979510771.post-2724730227834159262014-03-10T11:26:00.000-07:002014-03-10T11:26:14.836-07:00O retorno do Vampiro Lestat: Anne Rice anuncia as Novas Crônicas Vampirescas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-cXASIBEwbYs/Ux33cRCUWdI/AAAAAAAADq8/D4dFnWqJKVU/s1600/Lestat.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-cXASIBEwbYs/Ux33cRCUWdI/AAAAAAAADq8/D4dFnWqJKVU/s1600/Lestat.jpg" height="180" width="400" /></a></div>
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Neste domingo 9 de Março de 2014 a grande escritora Anne Rice anunciou o triunfal retorno do Vampiro Lestat e de todos amados e amadas integrantes das crônicas vampirescas em um novo livro intitulado "Prince Lestat" - o livro promete atualizar as atividades dos filhos da noite e aponta Lestat como o novo líder deles - na mesma aventura assistiremos o retorno da Talamasca! Segundo as palavras do site Dread Central que republicou o video do programa The Dinner Party com a participação da própria Anne Rice!</div>
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Segundo a autora escrever esta nova obra foi uma grande luta com o próprio personagem, para que este lhe permitisse ela escrever sobre ele, com aquele tom deveras característico e eloquente, apaixonante e peculiar. Também já foi anunciado que o livro terá continuação assegurada por contrato - e especulamos que irão abordar o reinado de Lestat sobre todos os vampiros da Terra.A pré-venda e a arte da capa devem ser liberadas ainda esta semana...<br />
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<a href="http://www.redevampyrica.com/home/principe-lestat-o-novo-livro-de-anne-rice-anuncia-o-triunfal-retorno-do-vampiro/" target="_blank">No portal REDE VAMP vocês assistem ao video com a própria Anne Rice anunciando o livro e ainda acompanham uma trajetória especial do Vampiro Lestat...</a></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04175752784975827278noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7404614213979510771.post-90433082356669339362014-02-28T11:45:00.003-08:002014-02-28T11:45:57.785-08:00"TOP 8 VAMPIROS DO MAL"<br />
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<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17.940000534057617px;">Aproveitando o momento das péssimas notícias na politicagem brasileira - Criamos um Top 8: "Vampiros do Mal" lá no </span><a href="http://www.redevampyrica.com/home/top-8-vampiros-do-mal/" rel="nofollow" style="background-color: white; color: #3b5998; cursor: pointer; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17.940000534057617px; text-decoration: none;" target="_blank">http://www.redevampyrica.com/home/top-8-vampiros-do-mal/</a><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17.940000534057617px;"> assim recordamos um pouco dos grandes clássicos e também do tempo em que os verdadeiros vilões se escondiam em castelos nos Cárpatos e não politicagem brasileira!</span></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17.940000534057617px;"><div style="text-align: justify;">
. . .</div>
</span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17.940000534057617px;"><div style="text-align: justify;">
Participem e indiquem os seus candidatos lá no rodapé do artigo no site!</div>
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-Gb8mupYAybU/UxDnVnvVSwI/AAAAAAAADqc/HFLnWpx5mOU/s1600/Top1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-Gb8mupYAybU/UxDnVnvVSwI/AAAAAAAADqc/HFLnWpx5mOU/s1600/Top1.jpg" height="180" width="400" /></a></div>
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</span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04175752784975827278noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7404614213979510771.post-42463311679130536442014-02-20T20:30:00.001-08:002014-02-20T20:31:31.515-08:00"Sou o Vampiro Lestat!" (novo artigo de Lord A:.)<div style="text-align: justify;">
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Lestat, talvez o mais perfeito dos Vampiros jamais criados, surgiu em algum momento da metade dos anos setenta nos escritos da jovem Anne Rice.Uma espécie de alter ego e de tudo aquilo que a autora almejava ser após o óbito de sua filha ainda criança - e uma tentativa de dialogar com aquilo que ela conseguia ser naquele momento. De certa forma tais situações modelaram a sagrada trindade do universo das Crônicas Vampirescas - e por extensão elevaram o gênero literário Vamp a um novo patamar de personagens densos psicológicamente e além de qualquer dicotomia de bem versus o mal - podíamos ver que havia uma sociedade dos filhos da noite e dos milênios...</div>
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Assim temos Lestat, como aquilo que é almejado; Claudie, a jovem idealizada que nunca se tornará uma mulher e viverá para sempre como criança (quase uma boneca) e o atormentado e melancólico Louie, como aquilo que se pode vir-a-ser quando abandonado e destituído de qualquer sentido ou pertencimento.Mas as outras duas partes da trindade ficarão para outros textos - afinal falar de Lestat demanda priorídade e exclusividade. </div>
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O personagem de Lestat é o heróico agente catalisador das Crônicas Vampirescas de Anne Rice.Originalmente lançado como uma espécie de antagonista, um vilão aos olhos de seu jovem pupílo Louis. Mas a intensidade, a imprudência, o deboche e o magnetismo de Lestat, logo o transformou no propulsor da história.Como boa parte da saga é narrada de sua perspectiva o vemos exaltar aquilo que tem de melhor e nos levar de mãos dadas através de suas aventuras nas extensas págias com a delicada e luxuriante forma de escrever de Anne Rice.O tom mais charmoso de Lestat é que ele deseja fazer o que lhe despeta "bem", o justo e o belo (as implacáveis leis da estética) mas constantemente o seu cumprimento vem a sabotar a sí de alguma forma(...)</div>
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<a href="http://www.redevampyrica.com/home/sou-o-vampiro-lestat/" target="_blank">Continue a Leitura no Blog "Rede Vamp Livros"</a><br />
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<a href="http://www.redevampyrica.com/home/wp-content/uploads/2014/02/Lestat5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.redevampyrica.com/home/wp-content/uploads/2014/02/Lestat5.jpg" height="180" width="400" /></a></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04175752784975827278noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7404614213979510771.post-84061612846900883452014-02-10T09:06:00.000-08:002014-02-10T14:48:45.799-08:00"Em Nome de Deus!": Analisando o radicalismo de alguns evangélicos contra subculturas alternativas no Brasil e nos Estados Unidos<div style="text-align: justify;">
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<blockquote class="tr_bq">
Hoje me vi conversando sobre o extremismo de algumas denominações evangélicas contrários a góticos, Vamps e tantos outros - sim eles nos antagonizam e se opõem a aquilo que nossas vestes, discursos e valores individuais sustentam perante a sociedade - quando nos tomam enquanto um coletivo ou inimigo a ser confrontado. Por outro, lado nós (das subculturas) também nos opomos as vestes, discursos e valores extremados que eles impõem perante o resto do mundo - e repudiamos sua hostilidade para conosco. </blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
Vamos aos fatos: culturalmente estamos em regiões opostas deste embate pelos valores de liberdade e autonomia que defendemos acima de tudo nas Subculturas que integramos e em nossas vidas pessoais; também não encarnamos, não compactuamos e sequer somos os demônios que eles atribuem as nossas pessoas e que prometem "curar" ou "exorcizarem" <i>(ao menos na Subcultura Vamp não precisamos demonizar ou culpar terceiros por aquilo que nos pertence doravante nossas próprias escolhas e suas consequências);</i> também não realizamos campanhas para batermos de porta em porta no dia de descanso alheio clamando para que a pessoa se converta ao que acreditamos.Mas vivemos na cultura ocidental.Viva o mundo livre e as possibilidades do capitalismo! Enquanto um não invadir o espaço e a liberdade do outro, tudo bem! </blockquote>
<b>Mas as invasões acontecem na esfera social e diversas vezes nos vemos em alguns embates verbais sobre as consequências e ações resultantes disso. <a href="http://lord-a.blogspot.com.br/2011/11/vamps-observam-o-preconceito-de-lord.html" target="_blank">Há alguns anos já toquei neste assunto neste mesmo blog.</a> E até mesmo na semana anterior expressei minha opinião perante um outro flagrante de precoceito religioso, <a href="http://www.redevampyrica.com/home/sobre-o-casamento-gotico-em-rubim-la-em-minas-gerais/" target="_blank">desta vez católico lá em Rubim/MG</a></b> Mas e quando a contenda e o embate é debaixo do mesmo teto?ou ainda na mesma família, como fica a situação? Ao longo deste artigo focalizaremos este assunto - enfocando as ações de indivíduos que optam pelas denominações religiosoas evangélicas mas com uma postura pessoal extremista e radical que acaba por se tornar o responsável pela própria queda. Não se trata de uma generalização de nenhum tipo ou gênero a qualquer congregação de qualquer tipo - e sim exclusivamente a tal postura de radicalismo e extremismo - sabemos que tal padrão se manifesta em outras trilhas e caminhos religiosos sendo igualmente danoso. Então, encare este artigo como um chamado ao diálogo, ao amor e a união - abdicando de extremismos de todo os tipos em nomes de dogmas e engessamentos vazios...</div>
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A julgar pelo que vejo chegando dos EUA no âmbito de livros-depoimentos de caras que são ex-bruxos, ex-wiccanianos, ex-roqueiros, ex-vampiros, ex-maçons e tudo mais - bem como "memes" deploráveis que incitam ódio e preconceito aos não convertidos as suas instituições - principalmente a integrantes de subculturas alternativas ou ainda a outros destacamentos da cultura adolescente é de se ficar bastante preocupado.Até aí nenhuma novidade, nos EUA as coisas são um pouco piores do que no Brasil neste contexto. Por aqui temos uma expressiva quantidade de Góticos e Góticas evangélicos (!) de todos os tipos - desde uma pastora radical que até tenta organizar um movimento de catequização do gênero, a outros que se infiltram para mínarem e formarem séquitos de seguidores (tipo uma missão de resgate) e até os tipos mais interessantes de alguns góticos e góticas com ideais altruístas belos e tocantes sobre a importância do amor e da fraternidade - <i>muito mais elaborados do que o de alguns pastores de grandes igrejas brasileiras</i>. Bandas como Saviour Machine sempre foram bastante interessantes neste contexto, assim como os brasileiros da banda "Catedral", com o seu pos-punk meio "Legião Urbana" com letras bastante inteligentes e a frente do seu tempo - ambos evangélicos confessos e com algo bacana a ser dito, além de qualquer intransigência ou "converssionismo" forçado. Nunca tive problema com artistas e suas criações mais elaboradas e até ouvi bastante as bandas citadas nas décadas anteriores. <b>E de boa, o que detesto em qualquer pessoa é a superficialidade e a ausência da possibilidade de um bom diálogo independente da vertente religiosa, política ou social da mesma.</b>
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<a href="http://1.bp.blogspot.com/-mYNAf6scHSg/UvkDQenTL-I/AAAAAAAADpg/_6CIJ-IV-iE/s1600/Deus.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-mYNAf6scHSg/UvkDQenTL-I/AAAAAAAADpg/_6CIJ-IV-iE/s1600/Deus.jpg" height="161" width="400" /></a></div>
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<b>Como não percebo nenhum movimento de "mea culpa"do lado dos extremistas, prefiro observar o que acontece com os mais jovens em suas dissidências. </b>Até mesmo por conta da sua proximidade com minha área de ação e as idéias que eles e elas formulam a respeito do que acontece perante seus olhares e vidas.Vivemos um momento onde a cada instante brotam centenas de "líderes religiosos" em diversas portas de garagem sem qualquer formação ou treinamento espiritual capaz de humaniza-lo e desperta-lo para a riqueza e o capital simbólico do ocidente e do oriente. Bem como para um mínimo senso de deslumbramento e "poésis". O que dá a entender claramente que a maior parte dos mesmos apenas está "bricolando culturalmente" <i>(processo cultural empobrecido e nojento)</i> aquilo que vê e escuta na televisão com aquilo que carrega na própria cabeça - e se o sujeito for radical isso vai ser problemático, pois ele verá seu deus como um reflexo e semelhança da sua imagem, pronto a autorizar e validar toda sua violência. Acredito sim que existam os que tem alguma fé, dotados de alguma humanidade e até sejam aptos para realizarem alguns milagres. Oras, se acredito em xamanismo, seria indelicado generalizar a todos como picaretas ou "vendilhões do templo". Acredito sim, que existem pessoas que através da imposição das mãos e de orações (<i>não importa como rezam e sim a fé que possuem e que são capazes de feitos extraordinários</i>) até mesmo o Reiki e a Cura Prânica estão por aí para ao menos oferecerem um questionamento interessante de resultados extraordinários (<i>mesmo que pouco comuns aos olhos do grande público</i>).</div>
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No entanto, as crianças e os jovens vêem na sua frente pessoas se descobrindo "pastores" do nada, eleitos por nada mais do que seus próprios surtos e muletas de ego e como não fica a cabeça deles, quando percebem toda lorota em alguns desses casos? A vivência e o fato de conversar com muita gente ao longo das últimas duas décadas me comprovaram que e<i>m algum tempo tornam-se descrentes ou mesmo "ateus".</i> Claro<i> que </i>ateísmo é algo bem mais complexo e que não basta apenas dizer que é para se tornar e demanda compreensão e estudo apropriado. Mas o cerne do que falamos é: <i>Como o "Deus" que crescí ouvindo falar poderia permitir tal afronta e de tal forma? Já sei ele não existe! Sou ateu, ateu, ateu, ateu e ateu</i>! Experimenta castrar a liberdade e o direito de livre pensar de alguém, para ver no que vai dar! O ato seguinte (parte afetiva é sempre algo complicado) é buscar refúgio ou espaço próprio para se desenvolver ao lado daquilo que antagoniza o costume dos perseguidores - os personagens "darks" da cultura pop e mesmo no rock - e muitas vezes vêm para a "Subcultura Gótica" ou para a "Subcultura Vamp" porque são atraídos pelo clima de clandestinidade aceitável e se afinam com aquele charme "Dark" de opositor, questionador, apontador e afrontador representa a sua verdade - o cara estiloso ao lado que invariavelmente questiona a tudo e a todos e que pode ser do jeito que quiser porque banca a sí e suas idéias. Claro que os jovens nestes casos podem procurar seus "refúgios" em outros ambientes também e não é apenas isso que torna alguém integrante ou simpatizante destas subculturas que conversamos neste artigo.Como repito inúmeras vezes, os mais aptos e habilidosos farão deste ambiente uma mina de ouro dada a riqueza cultural e de valores presentes aqui neste contexto - já os menos habilidosos tombarão como o fariam em qualquer outra escolha - até mesmo na igreja.Sinto muito, lei da vida.<br />
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Subculturas alternativas integram valores que inspiram a sensação do "lugar-seguro" para cada um desenvolver aquilo que sente e que vê como a sua visão do mundo - junto de pessoas afins. No caso da Subcultura Gótica e da Subcultura Vamp elas trazem uma evidente expressão de ambiguidade, liberdade de pensamento, padrão diletante, visuais inspirados em outras culturas, aceitação do imaginário, doses maciças de questionamento filosófico, alguns tons de avant-garde, liberdade de opção sexual e afins - retratadas nos visuais e posturas de incontáveis ícones da música, do cinema, dos pensadores e nas artes. Aos olhos dos mais radicais, tudo isso representa o estereótipo cultural e social dos seus diabos, demônios e do próprio inferno na terra.Só que em frente ao espelho toda a construção dos extremistas e sua homogenidade e atos violentos, bem como as promessas de punição e castração de um Deus (ou pastor) rancoroso se assemelhe muito mais ao próprio inferno do que aquilo que vivemos. Eu gosto de pensar que os aspectos mais "terrificantes" tanto da subcultura gótica quanto da subcultura vamp - sejam como aqueles totens em regiões proibidas, uma gárgula em frente a catedral ou a carranca em frente aos barcos do São Francisco para afugentarem os maus-espíritos - e aqueles que condenam ou não tem afinidade com aquilo que vivemos. Por outro lado as posturas extremistas e suas exigências <i>"que deus te livre disso", "sangue de jezuis tem poder" e "você tem que sair disso, lá na igreja exorcizamos todo dia coisas erradas como você..."</i> é uma forma de violência constante, significativa e gritante - um atestado da mediocridade de quem precisa conduzir tal comportamento - claro que acaba virando uma contenda de "trollagens" no final das contas de ambos os lados. Particularmente não contesto aqui a fé ou a espiritualidade de nenhum dos lados.Apenas enfatizo o que os exageros, generalizações e comportamentos artificiais podem causar as pessoas dos dois lados, principalmente quando integram a mesma familia ou moram sob o mesmo teto.</div>
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<b>E o que acontece quando um indivíduo assume características antagônicas ao meio social que anteriormente pertencia ao menos por se vestir e supormos que ele ou ela pensavam igual a todos os outros?</b> <b>Por que será que ele ou ela escolheram abandonar ou até se opor a tudo aquilo de alguma forma?</b> Posso assegurar que o demônio ou o diabo no inferno que estiverem, pouco ou nada se importam e sequer tem parte nisso - estão muito muito distantes e ocupados com ocorrências cósmicas maiores. <b>Em vão os extremistas gritam e fazem barulho cada vez mais alto para não ouvirem a si e encararem que a responsabilidade daquilo que escolhem fazer de bom ou de mal reside nas escolhas que fazem em detrimento de outras;</b> temos a certeza de que haverão mais confrontos utilizando-se de tal conduta. E se é um embate, por tradição, os dois lados da contenda vão se apegar a aquilo que lhes dará mais força e utilizarão indiscriminadamente todos recursos a sua mão para triunfarem sob aquilo que lhes antagoniza. Até mesmo o desprezo ou o se colocar alheio a tudo isso, como estratégia de sobrevivência. O que em muitos casos leva ao radicalismo, este leva a encobrir aquilo que alguém sente emocionalmente e isto leva a presunção e a muita dor para os dois lados da contenda.Dores e rupturas familiares que podem ser evitadas e contornadas. Havendo um desejo sincero de respeito e de integração nos dois lados da história é possível levar as coisas por caminhos mais amenos e integrativos. </div>
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<a href="http://2.bp.blogspot.com/-FFEWsdXqh6A/UvkHUnd_kYI/AAAAAAAADps/LZhc0FyHOSQ/s1600/090527_sopor2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-FFEWsdXqh6A/UvkHUnd_kYI/AAAAAAAADps/LZhc0FyHOSQ/s1600/090527_sopor2.jpg" /></a></div>
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<b>Há um padrão estúpido operante no Brasil de NÃO se aproximar de forma amigável ou com interesse sobre aquilo que lhe é diferente e de interpretar tal fato na esfera da maldição e não exatamente como uma lição a ser aprendida. Aquilo que acontece é uma consequência de algo.Do que?De quem? De qual escolha errada? Como limpar tal mácula? </b>É muito fácil etiquetar alguém como maldito e representante ou sob influência daquilo que antagoniza os valores de um extremista.No entanto, do lado dos evangélicos mais extremistas com todas as suas gritarias, espancamentos rituais e "exorcismos" conduzidos com baderna e falta de fundamentação - vale lembrar que todo este show de horrores foram assistidos pelos mais jovens que os questionam neste momento com a escolha de integrarem uma subcultura. Também confrontam todos os anos dos discursos <i>"faça o que digo e não o que faço"</i> que assistiram durante toda a sua vida. Os jovens de alguma forma sabem quem está alí a frente deles e aquilo que fizeram. Negar isso é negar sua inteligência, percepção e bom-senso.Não vai ser varrendo para debaixo do tapete com uma "conversão" que você vai resolver uma ou duas décadas de convivência.Eles baseiam sua observação naquilo que vivenciaram e não tanto naquilo que idealizaram sobre o que aconteceu. E se escolhem expressar sua oposição com trajes deviantes, músicas lúgubres ou aterradoras para quem desconhece sua temática e outras formas mais agressivas culturalmente <b>ao menos mereciam serem ouvidos, não tanto pelo desapontamento ou decepção que sofreram - e sim em nome da inteligência e capacidade de questionarem e de um desejo sincero de reparação e de mudança de rumos na relação</b>.Claro que do lado dos mais jovens muitos talvez não saibam ordenarem os pensamentos e o levarem para uma conversa mais estruturada nestas situações. A coisa pode despencar mais pro lado afetivo mesmo. Ainda assim é uma conversa indiscutivelmente necessária.A sacralidade de uma familia não devia ficar a mercê de um terceiro poder tomar suas decisões e inferir o que é certo e o que é errado.Neste ponto, maus pastores tem muito a responderem ainda um dia perante seu criador.A compreensão e o amor independente de crenças de qualquer tipo deveriam pontuar e regerem tais conversas, quem está alí veio de vocês e será vocês e aquilo que viveu com vocês que carregará ao construir sua própria familia mais adiante se escolher tal caminho.Acessórios, vestes e trajes não falam nada sobre a índole e o caráter de alguém. Os maiores bandidos do nosso Brasil vestem gravatas.Claro que não são apenas tais fatos que levam alguém a integrarem uma "Subcultura Gótica" ou uma "Subcultura Vamp", mas tais episódios sempre são temas recorrentes .</div>
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<b>O artigo assumiu um tom mais pesado do que eu pretendia</b> - mas seria injusto não cobrar tal "mea culpa" de quem acaba sendo o responsável pelas piores violências que podem acontecer numa família.E eu penso que a família é uma instituição sagrada que deveria estar além do ordinário e de querer amputar a própria singularidade e expontaniedade em prol de se encaixar em modelos dogmáticos e engessados. <b>Culpar a produção cultural das Subculturas Alternativas tais como a Gótica ou a Vampyrica - é a mesma coisa que culpar uma colher por engordar alguém e exigir o banimento de todas as colheres do nosso país por conta disso.Vale a pena ir confrontar os radicalistas nos seus espaços físicos ou digitais? Não vale a pena.Pois isto apenas seria usado midiaticamente contra todos nós das subculturas.</b>Não adianta se discutir com não-afins pois eles não irão ver a beleza do que decidirmos compartilhar, não adianta se ensinar quem não quer aprender. E eles lucram financeiramente com tudo isso, pois alimentam a fogueira de intolerância dos seus grupos e simpatizantes com tudo isto. E a julgar os versículos utilizados em suas publicações - eles tem consciência de tudo aquil que fazem e publicam - e citam apenas aquilo que lhes convêm da bíblia para se interpretado a sua própria imagem e direcionamento que empregam. Esta é a lição meus jovens.Não percam tempo - ou então mergulhem no estudo bíblico para darem uma lição que eles já sabem e simplesmente irão desprezar e ignorar ou ainda tentarem lhe converter.Acho tudo isso uma perda de energia. Até mesmo por isso preferí escrever uma artigo apelando para o bom senso dos leitores e leitoras frente estes radicais e extremistas.<br />
<br />
Claro que alguns irão argumentar sobre a presença óbvia declarada e constante de simbologia associada ao paganismo e o ocultismo em ambos os segmentos tanto na Subcultura Gótica quanto na Subcultura Vamp - <i>e como tudo isso abre as portas para o demônio prosaico vir ao mundo e tal</i>. Em retribuição eu pensei em citar as partes mais violentas do "Velho Testamento" onde retratavam um Deus que adorava o derramamento de sangue de recém-nascidos e estupros pelo seu povo escolhido.Também poderiamos citar os versículos ou capítulos completos de onde eles extraem suas leis contra aquilo que repudiam e exigir deles o cumprimento de todas as outras leis que constarem lá - e ainda assim não adiantaria de nada.<br />
<br />
Também poderia citar a própria história da humanidade, onde veremos que os derramamentos de sangue em nome de Deus continuam numericamente superiores aos realizados em nome do seu rival - de todos os lados dos monoteísmo. Poderia dizer que:<i> tudo isso é apenas de brincadeira ou o infame é só uma bricolagem cultural re-significada de simbolismo pragmatizado de um artista de uma cultural alternativa ao padrão reificante..."</i> <b>que qualquer um iria rir e fazer alguma piada realmente merecida com este padrão estúpido de se inventar um jogo de palavras sem qualquer sentido, para tapar o sol com a peneira. Na "Subcultura Vamp" paulistana há inclusive muitas piadas que comparam tais discursos com a história infantil das Roupas Novas do Imperador - onde aum espertalhão vende para o tal imperador uma roupa invisível que nunca existiu e que apenas pessoas inteligentes ou que vestissem tal roupa a poderiam enxergar - ou seja um espertalhão enganando um tolo, dizendo exatamente o que ele queria ouvir e em seguida o cara e outros andavam "nús" pensando que eram inteligentes e apenas iguais enxergariam suas roupas, enquanto todos caíam na chacota para com os tais. </b>Tal situação não era muito diferente das falas do personagem Reginaldo da novela "De Corpo e Alma" na década de noventa levando vassouradas da mãe junto com os amigos no quarto e sendo expulsos e expostos pela falta de argumento comprovável e por apenas tentarem pagar de "sofisticados" em alguns clubes que só a propina do pseudo produtores o impedem de serem fechados pelas infraestruturas lamentáveis...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Enfim, todo este conteúdo está alí e como disse antes há quem transforme isso em ouro, em arte de verdade e em algo capaz de elevar os espíritos - e há quem não consiga; o que não é nem um pouco diferente de um bom pastor realmente inspirado interpretando os versículos da Bíblia como algo que enobrece e engrandece o espírito além de recalque, melindre e sede de violência, do que os discursos de cafajestes que sujam a reputação dos bons pastores.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-jgbDSNrU9O0/UvkHtxwuJXI/AAAAAAAADp0/i1L6BP-Uo1I/s1600/Carl-McCoy-of-Fields-of-t-009.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-jgbDSNrU9O0/UvkHtxwuJXI/AAAAAAAADp0/i1L6BP-Uo1I/s1600/Carl-McCoy-of-Fields-of-t-009.jpg" height="240" width="400" /></a></div>
<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Mas de tudo isso que escrevi no parágrafo anterior, vou preferir ficar no campo do cara-a-cara, do olho no olho pois é o que eu digo, o que eu vivo e aquilo que eu com orgulho e audácia frente aos meus questionadores:</b> <i>Perante um mito alguns de seus contadores de histórias e poetas inspirados o transformam em ouro! Se tudo que alguém consegue com um belo livro como a Bíblia em mãos é o transformar numa justificativa capital de todo seu recalque, intolerância, superficialidade e ódio a diversidade e a alteridade esta pessoa não é verdadeiramente coisa alguma - apenas um pobre diabo que em vão insiste que sua maldade jaz em terceiros e não apenas nele próprio.Talvez até mesmo por conta disso, viva sendo capaz de exorcizar em terceiros diabos que nunca estiveram lá.Pois estão apenas nele mesmo que em vão os busca nos terceiros. E é apenas isso.</i>Não gostou? Faça seu sinal da cruz perante minha pessoa, se eu não desaparecer em uma nuvem de enxofre como não desaparecí quando 18 pastores me cercaram perante minha própria casa - só resta a Feliciano, Bolsonaro e outros canalhas me encararem na arena pública da mídia ao vivo quando a hora for chegada!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Mas de volta aos números</b> - <i>dizem que são eles que ganham as guerras</i> - a maior parte de góticos e góticas que alegam serem evangélicos atualmente são um reflexo do que acontece com a maior parte deste mesmo povo: que em sua maioria jamais leu a própria Bíblia que alguns até carregam debaixo de braço como adorno. E esta "superficialidade" é e sempre será o calcanhar de Aquiles (ou o corte do cabelo de Sansão) de todos eles. Justamente por saberem disso os líderes religiosos mais extremistas destas denominações investem num exagerado marketing para a demonstração de um poder e até mesmo de atos de vandalismo para com os seus oponentes - e mesmo assim continuam na mesma situação - é mais papo do que poder real no final das contas. E apenas para desferir mais um golpe neste embate (e marcar os meus pontos no placar dos Vamps e dos Goth) : <b>o tal poder que a bancada política evangélica supõem deter apenas serve para ser usado como manobra política do péssimo governo que nos rege para desviar a atenção de assuntos mais calamitosos e urgentes. É só nomear um destes cretinos como Feliciano, Bolsonaro e tantos outros como presidente da comissão de direitos humanos que todo estardalhaço midiático desvia o foco de qualquer outro assunto mais contundente. No final das contas as atrocidades que os tais propõem alí, acabam vetadas no congresso e por aí vai. Isso não isenta e nem invalida os movimentos populares de erguerem faixas e protestarem contra as sandices destes cretinos quando ocupam tais cargos.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
Um colega e frequentador dos meus eventos, o Drako Wolffrick levantou uma questão divertida "vamos mostrar que não nos importamos com o que os evangélicos extremistas e os "amigos imaginários" deles dizem sobre aquilo que somos!" Naturalmente e como era de se esperar(deve ser por essas e outras que vocês leem meus escritos) eu elevei esta brilhante idéia a um grau "Vamp" ainda mais incisivo e perturbador: "Vamos mostrar que os amigos imaginários deles são os mesmos que os nossos - tanto o cristianismo quanto o paganismo romano (ainda que velado) são os pilares que sustentam a civilização e a cultura ocidental - mas a diferença é que nós escutamos os nossos "amigos imaginários" (oras Anjos, Daemons, Guias, Deuses, Deusas, Arquétipos e afins são pontos indiscutíveis no imaginário ocidental - Até Sócrates e Platão ouviam seus próprios Daemons ao filosofarem - e justamente por darmos ouvidos a tudo isso, não os fazemos de espelhos das nossas próprias maledicências, intolerâncias, apatias, transgressões, conformismos, apatias e superficialidades - o que nos torna mais íntegros e mais elaborados do que aqueles que nos criticam e nos atacam em todos os aspectos!</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<b>Certa vez lí que Deus é Amor e justamente por isso vem a Amar, sustentar a todos e a não julgar a sua criação - pois todos tem lugar e importância no seus plano - vestindo-se como quiserem se vestir. Então não me importa muito se você o chama de Jeová, Javé, Phanes, Bhrama, Le Bon Dieu, Pai ou Criador - Ele não é um reflexo da sua imagem e semelhança - e lá no fundo todo mundo sabe disso</b>, por mais barulho dogmático que os extremistas tentem fazer para não escutarem ou sentirem esta fato perturbador. Ao mesmo tempo, sinto uma evidente certeza de que nossa consciência certamente foi elaborada para ser um reflexo do inatingível, do inefável, da vastidão, da imensidão e do infinito a julgar por tudo aquilo que a espécie humana desenvolveu nestes últimos 10.000 anos - então gosto de pensar que Deus e sua imagem e semelhança residam neste ponto para assim nos lançarmos aos mistérios maiores - então com tais incontáveis bençãos se alguém prefere envenenar a consciência com temporalidades, ódio, enfocar apenas a maldição e a perseguição, geração de crimes de ódio e de intolerância e demais coisas limitantes, circunstanciais e afins - ignorando toda e qualquer lição advinda disso tudo - apenas posso concluir o quão distante tais pessoas estão "D´Ele" e principalmente o quão distante eu vou preferir estar destas pessoas! <b>Despeço-me com as imortais palavras de Fernando Pessoa:</b><br />
<b><br /></b>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17.940000534057617px; text-align: left;"><i>A Ordem de Cristo não tem graus, templo, rito, insígnia ou passe. Não precisa reunir, e os seus cavaleiros, para assim lhes chamar, conhecem-se sem saber uns dos outros, falam-se sem o que propriamente se chama linguagem. Quando se é escudeiro dela não se está ainda nela; quando se é mestre dela já se lhe não pertence. Nestas palavras obscuras se conta quanto basta para quem, que o queira ou saiba, entenda o que é a Ordem de Cristo — a mais sublime de todas do mundo</i></span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17.940000534057617px; text-align: left;"><i>.<br /><br />Não se entra para a Ordem de Cristo por nenhuma iniciação, ou, pelo menos, por nenhuma iniciação que possa ser descrita em palavras. Nãos se entra para ela por querer ou por ser chamado; nisto ela se conforma com a fórmula dos mestres: «Quando o discípulo está pronto, o Mestre está pronto também.» E é na palavra «pronto» que está o sentido vário, conforme as ordens e as regras.<br /><br />Fiel à sua obediência — se assim se pode chamar onde não há obedecer — à Fraternidade de quem é filha e mãe, há nela a perfeita regra de Liberdade, Igualdade, Fraternidade. Os seus cavaleiros—chamemos-lhes sempre assim — não dependem de ninguém, não obedecem a ninguém, não precisam de ninguém, nem da Fraternidade de que dependem, a quem obedecem e de que precisam. Os seus cavaleiros são entre si perfeitamente iguais naquilo que os torna cavaleiros; acabou entre eles toda a diferença que há em todas as coisas do mundo. Os seus cavaleiros são ligados uns aos outros pelo simples laço de serem tais, e assim são irmãos, não sócios nem associados. São irmãos, digamos assim, porque nasceram tais. Na ordem de Cristo não há juramento nem obrigação.</i><br /><br />Ela, sendo assim tão semelhante à Fraternidade em que respira, porque, segundo a Regra, «o que está em baixo é como o que está em cima», não é contudo aquela Fraternidade: é ainda uma ordem, embora uma Ordem Fraterna, ao passo que a Fraternidade não é uma ordem.F<b>ernando Pessoa e a Filosofia Hermética - Fragmentos do espólio . Fernando Pessoa. (Introdução e organização de Yvette K. Centeno.) Lisboa: Presença, 1985. - 47.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
. . .</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>*O autor focaliza e destaca que é Pagão, enquanto aquele que vive entre outros como ele tal como mais um filho dos mistérios da terra e do céu; embora prefira destacar que aquilo que nomeia como paganismo ou politeísmo se enquadre melhor como um monismo qualificado.</i></div>
<div>
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04175752784975827278noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7404614213979510771.post-5885377743372139372014-01-20T17:45:00.000-08:002014-02-06T05:57:32.205-08:00Alquimias do "Sangue" (de Lord A:.)<div align="right" class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: right; text-autospace: none;">
<i><span lang="pt">"Cada vez mais assim penso. Cada vez mais
ponho na essência anímica do meu sangue o propósito impessoal de engrandecer e
contribuir para a evolução da humanidade." <br />
</span></i><span lang="pt">Fernando Pessoa<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: right; text-autospace: none;">
<i><span lang="pt"><br /></span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: right; text-autospace: none;">
<i><span lang="pt">"Pessoas inspiram ou drenam você,
escolha-sabiamente"<br />
</span></i><span lang="pt"> Hans F.Hansen<span style="color: red;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: right; text-autospace: none;">
<span lang="pt"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-R1nOKIgWuIk/Ut3RzsMLq9I/AAAAAAAADoE/F8saQmj63NU/s1600/Dracula+Vortice+Compay2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-R1nOKIgWuIk/Ut3RzsMLq9I/AAAAAAAADoE/F8saQmj63NU/s1600/Dracula+Vortice+Compay2.jpg" height="215" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Dracula by Vortice Company</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<span lang="pt">Na Cosmovisão Vampyrica
escrevemos "Sangue" como uma metáfora para a indestrutível força da
vida e para com todas nossas relações pessoais e coletivas junto a esta
potência - como nos aproximamos e como nos distanciamos; como sorvemos e como
deixamos onde está e intocável; o que nos alimenta, provendo sentido e
regojizo, bem como deleite e refrescância derrubando como um imprevista lufada
de vento todos castelos de cartas ou de areia que erigimos para assegurarmos a
validade de pequenas ou relevantes transgressôes. O "Sangue" é aquilo
que vivemos e não aquilo que idealizamos. É provarmos na totalidade a
fisicalidade e o mistério dos nossos atos, bem como as consequências daquilo
que escolhemos cristalizar, trazendo da realidade não-ordinária para a
ordinária, do atemporal para o temporal nossos intentos e planos. Líricamente é
vivermos o mistério e o desconhecido, trazer da escuridão para a luz... dentre
tantos milhões de infindáveis escolhas do que trazer e do que cristalizar,
aprendermos a reconhecer com transparência e visão adamantina aquilo que
alcançamos, porque temos afinidade e carregamos as devidas correspondências que
atraem e permitem que seja daquela forma - e não de outras - mas que depois de
realizado pode ser modelado e desvelado com maior refinamento no futuro. Pense
no artista pintando sua tela, no músico tocando sua guitarra (ou violino) ou no
Dj lapidando seu Djset. Pense no saborear tal momento seja como o executor ou
como o apreciador e tudo aquilo que antecede, acontece e o que permanece
daquele momento...Eis o "Sangue".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt">A primeira parte ressoa
como auto-ajuda ou excessivamente poética e pouco prática.Ainda assim oferece
com ipsiedade uma visão e por extensão um arcano, que permitirá aos mais aptos
desenvolver melhor tal conteúdo. Neste ponto temos que diferenciar o que é
"Sangue" ou indestrutível força da vida que delineamos inicialmente
daquilo que é apenas "potêncial" ou ainda "força de
atração" e até a infâme noção de "energia psiquica" tão usada
indisciplinarmente ao longo da cena. Em linhas simples o "Sangue" é
aquilo que você viveu com integridade, aquilo que aconteceu na prática -
enquanto que o potencial, força-de-atração ou energia psiquica tem o gosto de
idealização, expectativa, ansiedade, sabor do que acabou sendo ou do que você
gostaria que tivesse sído e até mesmo do que poderia ser se fosse de outro
jeito. O "Sangue" nutre, satisfaz, íntegra e alimenta o
"espírito", já potencial, força-de-atração ou energia psiquica a maior
parte do tempo apenas consome, drena e tira você do momento corrente. Note que
ambas e a qualidade das mesmas dependem do seu grau de desenvolvimento,
frequência, pulso e mapa de realidade - e há lugares onde uma as vezes é mais
apropriada do que a outra. Mas em todo caso as duas tem seu custo e suas
consequências práticas da sua utilização - tente não estagnar ou enfiar uma
estaca limitante nelas. Neste ponto é importante se pensar que se você integra
ou desenvolve um trabalho de espiritualidade ligada a Cosmovisão Vampyrica você
"e todos os seus" são alinhado e ativados junto a força do
"Sangue" que descrevemos aqui e conforme prova mais e mais dele com
habilidade, praticidade, justa-medida e algum pudor e humildade nos sentidos
mais gregos possíveis vem a se potencializar e se desenvolver - o tal do "Despertar" no jargão
vampyrico - e as diferenças são perceptíveis em relação as pessoas que ficam
apenas no "potencial", força-de-atração e energia psiquica - como bem
percebemos e notamos no cotidiano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt">Observe que aquilo que
nomeamos como "potencial", força-de-atração ou energia psiquica
oferecem condições interessantes de trabalho e em geral livros como "O
segredo" e outros livros de auto-ajuda bem como uma utilização superficial
e limitada de runas e tarô podem fornecer bons insights neste campo. A própria
terapia em geral atua bastante nesta questão assim como as jornadas de resgate
de auto-estima e poder pessoal tão em voga nos consultórios holísticos atuais.
Seu ponto falho é que metafóricamente ela funciona como seu reflexo no espelho,
é você lidando apenas consigo e com aquilo que carrega - muitas vezes
projetando sobre plataformas ou agentes ou ainda terceiros seus próprios
conteúdos e cargas. O infâme vampirismo psiquico, parasitismo psiquico operam
neste campo bastante comportamental buscando reclamar para sí aquilo que não
cultiva e coisificando terceiros - apenas para sentir-se exercendo controle
sobre os tais por deter aquilo que os fazem pensar que precisam - apenas
covardia de se relacionar com expontaniedade e nada mais - ou a tal da menina
ou menino-flor, as cartas reais dos arcanos menores do náipe de copas quando
descompensadas ilustram bem tais fragmentações humanas. Todo este pesaroso
"mi-mi-mi" é exclusivamente pertinente a este tema da potência,
força-de-atração e energia psiquica - basicamente guiado pelo sugestionamento,
influenciação e didáticas de poder social pautadas em popularidade e demais
valores muito rasos e insalúbres. Se algo é passivo apenas do aprendizado
intelectual ou de citações rasas sem qualquer vivência, ou apenas de uma
utilização desprovida e alegórica - suprimindo o tom contemplativo e
objetivando algo lógico, conceitual, ausente de figuratividade ou de
imaginatividade - temos o caso clássico de potência, força-de-atração e energia
psiquica, se virar manual de instrução ou dogma, morre! Note que o
"Sangue" pode até ser explicado nestes termos, mas ainda assim será
apenas uma descrição e não a ação ou vivência correspondente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt">O "Sangue" não
permite e não se alinha com a construção de castelos de cartas ou de areia e
nem limitações de idealização e projeções de qualquer gênero. Ele que alimenta
o "Dragão" ou simplesmente o Daemon de cada um - herdado da linhagem
familiar e do seu desenvolvimento pessoal - sem excessões. O "Sangue"
que ativa e transmite os "carismas" ou "dons" individuais e
mesmo seu DNA Espiritual ou ainda hierarquia do espírito.Tal processo desvela
aquilo que você realmente carrega, do jeito, amplitude e forma como escolhe
carregar.O tempo de trabalho apenas o refina mais e mais, mas não coloca nada
que nunca esteve alí e tampouco corrompe algo qualquer outra coisa que você
venha-a-ser.Claro que tal artigo não pretende ser um manual de instrução e nem
algum tipo de texto sagrado - afinal ambos seriam enfandonhos e contrários ao
ethos Vampyrico. Como podemos administar tal força indomável e que jaz alí no
cerne pulsional do nosso ser? Um olhar adamantino, uma consciência transparente
daquilo que carrega, alguma empatia e razoável gentileza são boas armas e
ferramentarias para lídar com tal dragão. Nada está escondido ou oculto do seu
próprio olhar, pode apenas parecer inoportuno ou que outras escolhas rápidas
satisfaçam mais imediatamente do que trilhar alternativas mais densas e
trabalhosas. Cessar de eleger agentes e terceiros como responsáveis pelo que
acontece na sua vida, também ajuda. Perceber que lição ou maldição são
resultados apenas da forma como escolhe olhar e tocar as situações do seu
cotidiano são uma boa dica. Meditar diariamente e ter um tempo próprio para realizar
suas próprias afirmações é fundamental, assim você alinha tal
"dragão" com seu eixo axial próprio e percorre um caminho mais
fundamentado. Pois como acontece atrás do teu olhar e no teu peito, acontece e
reflete diretamente aquilo que você está carregando ou escolheu carregar, se
alimentar e interiorizar do resto do mundo - mas claro você pode transformar
tal valor ou expressão se vai ser algo a lhe consumir ou a torna-lo refulgente
vai da sua própria capacidade, chumbo ainda pode virar ouro - e dragõe guardam
cavernas escuras repletas de tesouros. Há apenas um eixo e isso descobrirá com
o tempo. Saber a hora de abrir e de fechar a boca, não sorver das idéias e das
prática que discorde ou contrarie tua índole, deixando de ser presa fácil do
mecanicismo, conformismo, apatia e superficialidade imperantes - por as vezes
cremos que o "mundo é assim" ou que tal artificialidade seja
"natural" corremos o risco de agirmos assim pois tais valores estão
alí camuflados na gente também. Cultive sua própria beleza, tempo e
singularídade - o que inevitavelmente lhe levará a aprender escolher o tempo de
permanência em sua vida de algumas pessoas e os vouchers de confiança que
concede a cada um bem como sua revogação. Neste sentido há quase uma década o
Círculo Strigoi (<a href="file:///C:/Users/Lord%20A/Downloads/www.vampyrismo.org/circulostrigoi"><span style="color: blue;">www.vampyrismo.org/circulostrigoi</span></a>) pode prover
aos leitores e leitoras mais aptos e ávidos a ferramentaria e assessoria
apropriada em seus diversos cursos, treinamentos e atendimentos. Há muito mais
sobre o tema que será desvelado em futuros artigos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"><br /></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: right; text-autospace: none;">
<i><span lang="pt">Apesar da nossa embriaguez,<br />
mostramo-nos<br />
mais equilibrados e serenos.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: right; text-autospace: none;">
<i><span lang="pt">Imenso é o abismo<br />
que separa a nossa da vossa gente.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: right; text-autospace: none;">
<i><span lang="pt">Nós, sorvemos o sumo da vida,<br />
e vós, arquitetais leis e decretos<br />
para sugar a seiva das vossas vítimas.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: right; text-autospace: none;">
<i><span lang="pt">Procurai ser justos e respondei:<br />
Somos nós ou sois vós<br />
quem faz correr sangue humano?<br />
<b>Rubaiatas - 12ª a 17ª</b><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt">. . .<o:p></o:p></span></div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
<i><b><span lang="pt">Acréscimos
indispensáveis:</span></b></i></div>
<i></i><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><i><i><span lang="pt">* Vale dizer que há muita
desinformação sobre termos e jargões da cena em sites brasileiros e estrangeiros
bem como em diversas publicações supostamente internas do vampirismo ou
Vampyrismo como prática espiritual ou ocultista.Muitas pessoas interpretam
denotativamente (ao pé da letra) o que pertence ao conotativo (interpretativo);
sem uma formação apropriada - poderíamos apontar nomes de indivíduos pomposos
que apenas reclamam títulos e armazenam "potencial" mas que apenas
vivem detrás de seus monitores escrevendo daquilo que não tiveram acesso formal
e sequer alcançaram em suas jornadas, escrevendo de orelhada mesmo; assistiremos muitas distorções e
transgressões - as mais conhecidas envolvem pensar que tudo isto depende de
ingerir sangue orgânico ou ainda interpretar termos como
"sanguinarium", "sanguinariam", "sang vamp" e
afins como bebedor de sangue - quando na realidade e vida prática estes termos
apenas se referem a noção inicial de fazer parte ou integrar o
"Sangue" - integrar ao que chamamos de Cosmovisão Vampyrica ou Cosmovisão Vamp - ou quem sabe Espíritualidade Vamp (Isto nada tem a ver com canibalismo de qualquer tipo,
sacrifícios de animais ou humanos, de auto mutilação, bloodsports e etcs).</span></i></i></span></div>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><i><span lang="pt">** Note que não nos referimos e tampouco contestamos aqui as práticas ou
fundamentos de religiões com alguns milênios de atividade initerrupta que
demandam sacrificios específicos de animais de abate ou corte ou ainda cortes
planejados em seus careter iniciático e práticas devocionais. Expressamos
nosso profundo respeito a tais caminhos espirituais e sua validade aos que o trilham. E ao falarmos de sangue ou
"Sangue" nos inscrevemos apenas no que tange respeito as práticas de
Cosmovisão Vamp válidas e fundamentadas desde os anos setenta em diversos continentes
que prosseguem tal corrente e potência autônoma e independente.</span></i></span></div>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><i><span lang="pt"><i><span lang="pt">*** A expressão castelos
de carta ou de areia foram gentilmente emprestadas deste artigo:<a href="http://oamorcomecaaqui.blogspot.com.br/2011/03/casa-de-cartas-na-terra-do-amor.html" target="_blank">"As casas de Cartas na Terra do Amor" </a></span></i></span></i><i><span lang="pt"><i><span lang="pt"><i><span lang="pt"><a href="http://oamorcomecaaqui.blogspot.com.br/2011/03/casa-de-cartas-na-terra-do-amor.html" target="_blank">da minha amiga Katy DeMattos Frisvold.</a></span></i></span></i></span></i></span></div>
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Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04175752784975827278noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7404614213979510771.post-68369842075060771072014-01-20T17:23:00.003-08:002014-02-06T05:58:24.117-08:00Aonde construimos a Lâmina do nosso Olhar! (de Lord A:.)<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
O texto que segue é uma narrativa sobre o olhar como uma afiada lâmina ou ferramenta criada e modelada a cada instante pela forja dos nossos sentidos e sensorialidades - bem como daquilo que escolhemos carregar ou modelar...é uma alegoria metafórica e até mesmo alquímica dedicada a quem aprecia Cosmovisão Vampyrica - que talvez venha a compreender muito do jargão que aqui foi empregado.Boa leituras e feliz caçada.</blockquote>
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<a href="http://3.bp.blogspot.com/-OGYVt3WigZE/Ut3KFKTbsFI/AAAAAAAADnY/CHSLqRWh4Dw/s1600/Blacksmith2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-OGYVt3WigZE/Ut3KFKTbsFI/AAAAAAAADnY/CHSLqRWh4Dw/s1600/Blacksmith2.jpg" height="192" width="400" /></a></div>
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O mundo dos mortos tem como acesso aquilo que os moderninhos chamam de "inconsciente", representado como uma escura caverna (ou o espaço sideral), onde operam muitos significados e sentidos do nosso mapa de realidade neste estranho continente.Toda vez que presumimos e escolhemos sucumbir ao fazer de terceiros reflexos daquilo que carregamos - lhes atribuir a posse daquilo que não há como se largar - nos colocamos justamente a mercê da presunção e de nos perdemos com nosso próprio eco em meio a névoa da floresta ou deserto que atravessamos. Podemos consumir esta ardente tempera que carregamos no peito ou nos deixarmos ser consumidos e devorados. Há também a mordaz escolha de tentar deixar esta tempera perecer - bem como a sí e colher os danos da profunda melancolia e seus males. Na forja do nosso próprio olhar feral tudo são escolhas e consequências diretas do que fazer de sí com aquilo que temos - quer venhamos a reconhecer ou não. Na Cosmovisão Vampyrica delineamos ao menos adjetivamente que os justos são aqueles que se mantêm trilhando através desta via, trilha ou galeria tortuosa e espiralada da vida - e os mortos aqueles que sucumbem ao próprio mecanicismo e certezas de sí. Há os que respiram e os que não respiram...mas todos vivem sob o luar.</div>
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Mesmo após a morte os justos são chamados de vivos. Mas os ímpios, mesmo durante a sua vida eles são chamados de mortos.Ao utilizar tal sentença procuro me abstrair de nomeações morais, sociais, políticas, crenças e afins - pois afinal estamos mortos para o mundo de Maaiah e das ilusões pautadas nestes termos. Se metafóricamente o que nos cabe é estarmos mortos para as ilusões e vivos para o que sentimos, fazemos, pensamos e agimos somos bons mortos-vivos... deixando nossos espíritos florescerem no jardim da meia-noite e desvelando perfumes noturnos e essências mais agradáveis do que a limitada, temporal, linear e embriagada noção de humanidade que impera nos conturbados tempos que vivemos. Por extensão vivemos e os mortos são apenas aqueles que vivem fragmentados em suas pequenas verdades sentenciados e exilados no mundo como ele, do jeito que é...e como as coisas são...do jeito que são!" Mentiras e ecos mecanicistas de superficialidade, apatia, conformismo e de transgressões para sua manutenção que apenas poluem, mortificam e entopem a forja de um olhar adamantino, feroz, imortal e atemporal. A expontaniedade do momento morre perante a necessidade de repetição maquinária daquilo que insiste em projetar (para coisificar ou transformar em produtos de suas maquinações) e e em vão gastar toda sua força jurando que reside em terceiros.Assim como Síssifo condenado por Hades a empurrar uma pedra até o alto da ravina para apenas vê-la rolar de volta ao ponto inicial.</div>
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<a href="http://1.bp.blogspot.com/-83CQ16R2aRo/Ut3LDtfdNtI/AAAAAAAADnk/cUQ4Qzc1mQE/s1600/Blacksmith3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-83CQ16R2aRo/Ut3LDtfdNtI/AAAAAAAADnk/cUQ4Qzc1mQE/s1600/Blacksmith3.jpg" height="192" width="400" /></a></div>
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O vazio é uma ilusão premeditada e planejada de não encontrarmos ou tocarmos aquilo que que reclamamos que deveria estar lá ao nosso alcance. Nomeamos de vazio por ser inoportuno ou ainda não satisfatório, assim como o caos vulgar pertence apenas a um padrão que não era objetivo ou convergente ao que esperávamos que estivesse lá. O que remete muito mais a sua atitude de ir atrás daquilo que aprecia ou que lhe desperta sentido, ao mesmo tempo que vem a compreender que o amor ou sentido é vivenciado por tí - podendo não residir em terceiros na mesma frequência, potência e sabores que lhe desperta a sede. O esvaziamento que vem disso é uma escolha pessoal e intransferível - o que fará a seguir também. Benção ou maldição reside na forma como cria seu olhar, como escolhe tocar ou ainda se aproximar, qual lição há para aprender uma vez que todas vem baseadas naquilo que você mesmo cultiva em quantidade, gênero e abundância. No grau dos aspectos de sí que você escolhe passar mais e mais tempo junto, jurando que representam você na totalidade - para quem sabe evitar olhar que há ainda mais de sí em meio a própria venda ou escuridão proposital que se encerra...</div>
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Não é necessário punir a quem atribuímos maiores graus de prioridade por nos importarmos pela sua respectiva falta de recíprocidade, continua jazendo em sí a responsabilidade por este grau de confiança concedido a um terceiro.É mais regenerativo nos deslumbrarmos pela grandeza daquilo que somos capazes de sentir do que aquilo que as vezes (talvez) possa ser correspodido - embora esperar por correspondência no final das contas denote mais carência do que exatamente potência. A nobreza e o refinamento assim como a vastidão e amplitude ainda residem em sí e na forma como olhamos, aproximamos e tocamos aquilo que nos rodeia. Enquanto não se vivenciar algo na carne é apenas um feitiço fugaz e ilusório onde apenas percebemos nosso reflexo que em vão insistimos ser de outro. Ao que estará atendendo, justificando, conquistando ou ainda prolongando só mais um pouco? Não está no outro, não está em algo que há devir, está (e jaz) em você.Há quem diga que todos os mortos residem em um vasto corredor até o próximo mundo vir, lá suas consciências existem atemporalmente até serem atraídas para mundos onde detêm maior afinidade, quem sabe assim tornando-se unidos a gigantes cujo o que deixaram como legado nos sustentam e carregam em seus ombros - na carne e na forma da lembrança e memória.</div>
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Não há vazio. Mas porque tanto alguém precisa conquistar algo alegando sentir o vazio inexorável? O verdadeiro poder na Cosmovisão Vampyrica é aprender a desmantelar as próprias bombas e sabotagens interiores - herdadas ou cultivadas apenas e tão somente por você. O espirito caçador não é uma ferramenta vaga e ilusória de se exigir punições sob o luar, nesta realidade onde todos sem excessão são o amaldiçoado de alguém e que o tempo todo sempre reinarão um peso e duas ou mais formas de pesagem. Por quanto tempo mais vai reclamar para sí os resultados das desgraças ou bençãos que pairam ali no canto esquerdo do seu olhar sobre as coisas do mundo - que você alega projetar ou recolher sobre terceiros? </div>
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-bBcUdiodjPk/Ut3LNfjes4I/AAAAAAAADns/aAFXmxxzZQ0/s1600/Blacksmith.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-bBcUdiodjPk/Ut3LNfjes4I/AAAAAAAADns/aAFXmxxzZQ0/s1600/Blacksmith.jpg" height="280" width="400" /></a></div>
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Se o fio da lâmina do teu olhar é criado e re-criado instante a instante por si, porque se evadir delegando tal obra de arte a terceiros ou agentes além do seu controle? Você investe seu tempo e consciência de modelagem nela, escolhendo que seja mais afim ou funcional para algumas coisas em detrimentos de tantas outras - já se perguntou porque destrincha e é mais eficaz para aquilo e não para outras coisas?Você criou daquele jeito mas a qualquer instante pode re-modelar ou criar algo novo.Foi você que a modelou e forjou no calor da sua vivência ou apenas a reclamou para sí e alheio ficou com o que disseram que você devia fazer? É você também que delega a esta arma ou ferramentaria que dentre infinitas formas ao seu próprio gênio emocional ou espírito caçador, as vezes será apropriada - as vezes não e aí? Há chamas e matéria prima suficiente nos metais da tua alma (o tal do tesouro velado) que conquista explorando a vastidão da caverna da sua alma para ajeitar com funcionalidade uma nova arma ou ferramenta mais apropriada?O que consegue transformar em sentido e integrar do corpo da tua sensorialidade - o tal do Dragão? Quanto transforma e cristaliza em prática aquilo que lhe é inspirado e sonhado? As resplandescentes chamas da forja do próprio olhar espadado e perfurante continuam ativas e demandam serem mantidas pelo combustível gerado pelo amor próprio, dos feitos que lhe despertam sentido e pertencimento e de outros incontáveis valores... a caçada prossegue sob o aveludado manto negro, vida demanda vida, "Sangue" demanda "Sangue" e Força devora Força - assim o mundo se mantêm...a Harmonia é conquistada na compreensão de todos estes embates - abastecidos pelo amor que apenas agrega aquilo que é transparente e não admite nada fragmentado.</div>
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Não há vazio apenas incontáveis tons daquilo que escolheu ainda não compreender ou pelo menos reconhecer sua parte, sua propriedade e sua responsabilidade. As vezes também há falta de habilidade ou perícia para extrair e refinar certas matérias primas das cavernas da alma.Outras falta espírito ou espirituosidade nesta árdua tarefa.Mas há algo que nos move neste sentido além do nosso controle, mas sujeito aos nossas próprias receitas e caldos primervos. Destes mistérios cada um deve vir a conhecer os próprios.Enquanto precisar caçar e jurar ser capaz de tomar de terceiros fazendo de cada um objeto ou coisa para ilusoriamente saciar aquilo que não tem como... permanece atrelado a rolar uma pedra até o alto da colina, apenas para ela descer furiosamente a ravina de volta ao ponto inicial. Enquanto se escolhe correr atrás dos ecos no enevoado reino sob o luar apenas a repetição mecânica é o que encontrará - a zona de conforto, a mesmíce e a constante repetição daquilo que talvez anseie em ir adiante...</div>
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Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04175752784975827278noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7404614213979510771.post-59951655826101302232014-01-15T08:25:00.000-08:002014-01-15T14:11:56.054-08:00NÃO IMPORTA SUA CLASSE SOCIAL, ETNIA, PROFISSÃO, OPÇÃO SEXUAL E ETCS...<div style="text-align: justify;">
<b>"A Sklavmoral como motor de arranque dos Rolezinhos - uma extravasadinha para encobertar o que anda rolando lá no Maranhão com o curral eleitoral da Presidenta..."</b></div>
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<i>"Esse tal "Chópis Cêntis"</i></div>
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<i>É muicho legalzinho,</i></div>
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<i>Pra levar as namoradas</i></div>
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<i>E dar uns rolêzinhos ..."</i></div>
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<b>Mamonas Assassinas</b></div>
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-ZxdVRU7CRBM/Uta1-BxP5ZI/AAAAAAAADm8/CrxxqKlqHuw/s1600/36579_307089406041526_1172195777_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-ZxdVRU7CRBM/Uta1-BxP5ZI/AAAAAAAADm8/CrxxqKlqHuw/s1600/36579_307089406041526_1172195777_n.jpg" height="640" width="322" /></a></div>
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Todo blogueiro adora pegar um fato em destaque e agregar opiniões ao tal. Inicialmente escrevi este artigo da perspectiva de um observador de alguns fatos e suas consequências com um enfoque mais sócio-político. Acabei desenvolvendo o tema sob este viés. <b><a href="http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/01/1397335-opiniao-tal-como-sao-os-rolezinhos-atentam-contra-direitos-coletivos.shtml" target="_blank">Até que tive o desprazer de ler este artigo e constatar que o foco aglutinador e gatilho inicial nada tem a ver com questões mais desenvolvidas políticamente</a> - estando mais conectado com o culto da pseudocelebridade ou famoso de internet e pessoas carentes de atenção - ou ainda endividadas até o talo para impressionarem terceiros com roupas de grife reais ou pirateadas e conseguirem uns beijos... Ainda assim tal força e modus operandi é particularmente curiosa.</b><br />
<br />
Considerando que no sábado 11 de Janeiro de 2014 eu estava no trem da zona sul acompanhado por minha amada - assistimos de camarote a fuga dos participantes dos supostos rolêzinhos que terminaram como arrastão no shopping em frente o terminal de Santo Amaro. E pela cara e o tom de nervosismo dos seguranças da CPTM a coisa estava sendo bem tensa. Há uma diferença sutíl em adolescentes e pessoas que decidem andar em bando para uma "zoação" e dar uma chocada no sistema (subjetivamente ou objetivamente) e pessoas que entram nessa para vandalizar geral. Isso independe da aparência, da etnia, da classe social e afins. Qualquer turba de pessoas é propensa a atos que contradizem o bom senso-comum de diversas maneiras - e que invariavelmente podem se transformar em atos catárticos para confrontar ou re-afirmar uma vez mais a chamada Sklavmoral.</div>
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Não vou entrar em méritos estéticos de Subculturas urbanas, todas elas chocam, criticam e contrariam do seu jeito os valores da chamada cultura numericamente superior. Algumas são mais extrovertidas e outras mais introvertidas em suas expressões estéticas - mas de uma forma ou de outra vem a chocar por conter uma crítica social no final das contas - seus integrantes sabem disso e o máximo que podem fazer é não pagarem de vítima do sistema cruel. Por isso mesmo não vejo nada demais em adolescentes de qualquer classe social, desejarem sair na rua ou irem a um lugar público causarem para se destacarem por conta do que vestem e como se comportam. Assim como não vejo nada demais que colham a consequência exemplar do grau de perturbação que causam em um lugar público ou privado. E bom, shoppings são lugares privados. Curiosamente frequento os tais por conta de cinemas, livrarias e praças de alimentação - em geral com trajes negros ou visuais mais elaborados (trajes de eventos goths e vamps e tal) em geral quando estou indo ou voltando de algum dels, as vezes acompanhado por outros de todas as etnias e classes sociais ou gênero sexuais e mesmo transgêneros - e nunca tivemos problemas. Em geral utilizamos transporte público também. Claro que se nos exaltarmos demais a ponto de infringir certas normas ou fizermos algum escândalo seremos notificados pelos seguranças - e se considerarmos abusivos arranjaremos advogados e processaremos o shopping. Mas é isso e apenas isso e nada mais. Quem não sabe se comportar em público merece punição e é isso - vitimismo e pensamento de minoria excluída são inaceitáveis nestes casos, somos todos cidadãos do mesmo mundo e da mesma sociedade. Vitimismo não passa de máscara para transgressões variadas da parte dos vitimistas, esgotam a paciência dos outros e quando levam, pagam de vitiminhas carinhosas.Nada justifica furtos e roubos em nenhum lugar.</div>
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<b>Vamos concordar que se de um milhão de possibilidades de escolha que um ser humano tem em expressar aquilo que ele simpatiza ou aprecia - ele escolhe mostrar que é durão, criminoso, todo mundo é só objeto para ser usado, anda chamando toda atenção para sí e de como ele pode sair impune naquilo que ele fizer, do quanto é desbocado e que zoa mesmo - ele será acolhido em alguns lugares e em outros lugares não. Há quem simpatize por este padrão de atitude e há quem não simpatize. Novamente isso não tem nada a ver com etnia, classe social e etcs.</b> Se você multiplica o tal padrão isso para um bando ou uma quantidade de mais de duas mil pessoas, não vai ter jeito. Providências serão tomadas para resguardar a maioria que frequenta o local. Pois do contrário seria submissão a um poder que não representa as leis do estado em questão e da sociedade estabelecida. E concordo que toda contestação merece suas consequências.E até que se prove o contrário ao primeiro contato todo ser humano é aquilo que aparenta ser, o mundo é assim, ao invés de gritar e espernear arranje bons argumentos. Alguns vão apelar dizendo que integrantes de subculturas urbanas vestem fantasias ou que ainda encenem algum mal mítico ou imaginário não acessível ao "povão" e afins - que os integrantes do rolêzinho são a expressão da verdadeira realidade brasileira... Minhas excusas mas dos dois lados o que temos são pessoas trajadas com os contextos que se identificam e toda diversidade de discursos pertinentes a cada uma delas. <b>O ponto de diferença ao falarmos dos integrantes de Subculturas Urbanas é que há uma premissa cultural e de erudição em muitos casos, que postula primeiro as idéias e discursos do que meramente uma satisfação imediatista ou uma ostentação desnecessária. Ninguem está ali só para mostrar a marca da roupa ou o preço que pagou nela - o que já conduz a questão deste artigo a um outro nível. Haverão aqueles mais acertados e conscientes, como também haverá quem está alí por embalo ou meio-perdidos que só foram para tirar uma onda. Há também quem foi para vandalizar. Nada muito diferente do que também acontece com o bando das pessoas pacatas, normais e cidadãs que supostamente integram a cultura numericamente superior e dominante - da qual legalmente também integramos assim como todos os outros citados - mas que também se pensam como especiais e um pouco acima da média - assim como as turmas dos outros dois agrupamentos.Em comum apenas posso dizer que a partir do instante que qualquer agrupamento escolher a violência ou agressão física, danos a propriedade privada, roubos, furtos e afins - bem como saírem gritando artigos ofensivos -acabou qualquer discurso social e aí cabe as medidas judiciais exemplares.</b><br />
<a name='more'></a></div>
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<b>Ao contrário do que se pensa e que se atribui emocionalmente aos Shoppings, os modernos templos do consumismo cosmopolita aberto a todos que possuem crédito, temos que:</b> <i>"Os shoppings são empreendimentos privados abertos ao público especificamente para compras, lazer, diversão, passeio.(...)A maioria deles tem cinemas e praças de alimentação. Nenhum deles tem ainda uma "praça do rolezinho", modalidade de diversão muitas vezes conturbada por infratores misturados no meio da turba, ferindo o legítimo direito de pais, mães e filhos a um lazer sossegado e seguro que vão buscar nesses ambientes privados e protegidos.(...)Isso sem falar no direito também constitucionalmente garantido à propriedade e à livre iniciativa (arts. 1º, inc. IV, 5º, "caput" e 170). Daí porque estão corretas as liminares concedidas pelo Judiciário aos shoppings –que estabeleceram multa aos participantes."(...)"O inc. XVI do art. 5º garante que "todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização", bastando "prévio aviso à autoridade".Ora, porque não fazer uns "rolezinhos" no sambódromo ou outros locais públicos? Os convocados pela internet não vão faltar. Meninos e meninas levam o som, comidinhas e bebidinhas (sem álcool de preferência senão tumultua e nem namoro acontece). Aí a festa "rola" de forma "legal", no duplo sentido. Juridicamente, basta os organizadores enviarem cópia da convocação à prefeitura e à Secretaria de Segurança." </i><b>apenas para citar as palavras de MAURO RODRIGUES PENTEADO advogado, árbitro e professor de direito comercial da USP <a href="http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/01/1397335-opiniao-tal-como-sao-os-rolezinhos-atentam-contra-direitos-coletivos.shtml" target="_blank">(fonte)</a> Claro que tal conduta é bem diferente de uma postura agressiva de anunciar o evento forçosamente no local - que o fará quer os responsáveis aceitem ou não.</b></div>
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<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-k5a8Fg6Y3Ys/Utb4E7z4MnI/AAAAAAAADnI/WDL7q5fznhk/s1600/Baix.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-k5a8Fg6Y3Ys/Utb4E7z4MnI/AAAAAAAADnI/WDL7q5fznhk/s1600/Baix.jpg" height="317" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">E eis o post que desencadeou este artigo...</td></tr>
</tbody></table>
<b>Quando temos confusões planejadas ocorrendo na arena metropolitana, sempre teremos pessoas ávidas de misturarem discursos de consciência social - para validarem a barbárie ou mesmo levantarem bandeiras próprias. Então já vimos nas redes sociais todo tipo de show de horrores referente aos tais rolêzinhos. O mais estúpido deles foi do cara que comparou ao apartheid a proibição e as liminares contra os tais rolês e o meteu num balaio de gato, que misturou o rolêzinho como uma expressão da cultura negra sendo boicotada e repudiada como foram o a Maconha, o HipHop, o Samba, a Capoeira e o Candomblé.</b> <b>O tal argumentava que o "pancadão carioca" (que ele insistia propositalmente em confundir com o gênero musical do funk que nada tem a ver estéticamente com o tal) era uma expressão cultural genuína negra e estava sendo punida, inferiorizada e afins. Costumo dizer que se alguém expõem a própria medíocridade em público, me concede automaticamente o direito de eu não me censurar para confortar sua ignorância.</b> Em nome do bom gosto musical vamos apenas pontuar que pancadão ou funk carioca como todo mundo chama - não é nem consiste no mesmo gênero chamado Funk do Jamie Brown e cia. Vamos pontuar também que oCandomblé é religião seus cultos e práticas remontam a um capital simbólico de mais de 5000 anos, bem fundamentado, estruturado e hierarquizado bastante rico e capaz de prover sentido, pertencimento e funcionalidade a todos seus adeptos de todas etnias, classes sociais, gênero sexual, de todas as profissões e etcs. Tão rico de simbolismo quando o hinduísmo e outras culturas ancestrais.O Samba, o Rap e o Hip Hop também citados são bastante ricos de temas, tendo origem negra - conseguiram a universalidade pelos acordes musicais, produção, ritmo e preocupação social sempre bem articulada e bem expressa e posicionada musicalmente. Deixo o restante das considerações sociais aos sociólogos de plantão e afins. Mas estéticamente e musicalmente são gêneros harmônicos de ampla diversidade e bem constituídos, algo que difere bastante do contexto e produção do chamado "pancadão". A respeito da questão da maconha é que originalmente a mesma representava apenas o consumo de uma erva e reunião de negros vindos do Caribe, ela foi historicamente criminalizada por conta de que a fibra desta erva era mais em conta e poderia desbancar a produção de outros tecidos lá nos EUA. Bem como reunia cidadãos perseguidos pelo racismo que era severo (e estúpido) naqueles tempos do século XX e seria um problema se tais grupos se organizassem politicamente (<a href="http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/drogas-entenda-a-real-posicao-de-fhc-a-respeito-do-assunto-nao-e-nada-de-liberou-geral/" target="_blank">isto é bem explicado aqui</a> e neste <a href="http://www.youtube.com/watch?v=tKxk61ycAvs" target="_blank">documentário curiosamente apresentado pelo ex-presidente FHC)</a></div>
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<b>Sobre o pancadão o máximo que podemos dizer pelas letras e péssima construção musical (feita para ser assim) é que é um exagero tão exagerado e grotesco que mais parece um desejo pré-adolescente de se destacar por chocar ou se popularizar pelo mínimo denominador pulsional comum. Algo como "eu falo palavrão mesmo, minha sexualidade é explicita, sou bandido mesmo, eu aguento tudo, minha carne é o limite e não me importo com nada que não seja minha satisfação imediata e todo mundo aqui "zoa" junto - e somos todos ricos e tacamos bala nas invejosas! "</b>Sendo apenas mais uma moda infame que logo será trocada por outra coisa. O problema é que o tom metafórico do pancadão é interpretado como denotativo, ou seja ao pé-da-letra por muita gente do lado dos que curtem e do lado dos críticos a ele - servindo como justificativa para criminalidade de um lado e para afrontas e pessoalidades de quem não aprecia. Em todas as épocas músicos sempre exaltavam seus mecenas ou seus apreciadores. Há apologia ao crime nas letras? Sim existe, veremos apologia ao crime e alguma literalidade em parte desta produção. Simultaneamente também observo que não é porque alguém curte pancadão que seja (ou se torne) bandido ou prostituta, como muitos críticos proferem por aí. Vai da cabeça de cada um. No geral o que temos são letras tão sem pé nem cabeça, acompanhadas de uma batida ainda mais zoada que apenas cumpre sua proposta de extravasar e chocar quem não vê graça naquilo. Quem curte tal gênero é uma pessoa como qualquer outra perfeitamente responsável pelo que escolhe fazer a respeito das letras e das rimas que escuta - e se dentre milhões de possibilidades de escolha, preferir cometer algum crime é um problema e escolha pessoal dele, bem como as consequências que irá encarar. <b>Generalizar é um grande erro em qualquer contexto. Independente do gênero musical, acho odioso alguém com o som alto do carro parado no meio da rua no meio da madrugada bebendo e badernando numa rua residencial com seus camaradas. </b>Em SP até tentaram formalizar uma lei que proibia tal feito, achei nobre mas ela foi vetada. Não adiantaria pois não haveria fiscalização do seu cumprimento onde o problema acontece, lá nos bairros mais afastados.Então o que temos seja nos exageros do pancadão, bem como no rolezinho são atentados contra o bom-senso e o direito coletivo. Devemos observar que os integrantes mais conscientes de Subculturas urbanas em geral mantêm uma consciência de respeito ao direito coletivo perante estes quesitos, o que também gera um outro diferencial importante a ser evidenciado neste artigo.<br />
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<b>Daí vem a turma do "politicamente correto" gritando que os jovens das periferias não tem espaço para socialização por conta de uma lei que os proíbiria de fazerem sua baderna na rua com o som do carro alto no meio da madrugada durante todo o final de semana; e daí vem a afirmarem que é correto que eles venham extravasar sua frustração fazendo o rolezinho para demonstrarem sua falta de opção de convívio cultural onde moram - o que é um argumento totalmente inválido.</b>Assim como todos outros jovens das suas idades vivem nos mesmos shoppings sempre que podem e nas suas ruas comentando de como foi e o que fez lá no shopping quando esteve lá.Não há excluído e nem marginalizado.Há apenas desejo de se promover e se destacar e dar uma zoada. O principio inicial do que acabou sendo o tal rolezinho continua sendo a zoação e contestação para se destacar e sentir-se mais especial e popular do que outros, atributo típico da adolescência em todas as classes sociais, etnias e tal. O tom empobrecido da consciência social está sendo aplicado por terceiros - em geral externos ao ocorrido. Novamente digo se alguém se comporta mal e é corrigido ou punido e insiste no ato de revidar o que temos é birra, manha ou ainda retalhação. E medidas corretivas se tornam necessárias pois todavia continuam ferindo o direito ao espaço e o convívio comum de todos.Mas claro que isso é alimento para a turma do politicamente correto erguer bandeirola e praguejar...interminavelmente...<br />
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<b>Há falta de opção de espaços para convívio social e cultural nas periferias? Sim e é um fato que existe faz tempo e as poucas iniciativas que surgem dificilmente sobrevivem sem apoio público ou de cooperativas e ainda da iniciativa privada. Ainda assim nestes tempos de hoje vale questionar se a tal iniciativa partindo do estado ou grupos privados sejam realmente válidas. Porque dado os carrões que circulam em alguns lugares da periferia e os celulares ultra-modernos conectados na internet e nas principais redes sociais, não me parece alguém a margem, excluído ou desfavorecido de nenhum tipo. Me parece que o acesso a sociedade de consumo ao que quiserem está ao alcance como para qualquer outro cidadão que priorize como valor de vida a sociedade de consumo.</b> Bares e igrejas por mais que existam em cada esquina das periferias não contribuem de forma expressiva e acabam pela própria qualidade das substâncias alcólicas ou determinados conteúdos informacionais extremistas, sendo mais danosos do que se pensa no final das contas. Ainda assim a principal zona de conflito não é externa e não descansa na moldura ou no mapa. Tampouco na politicagem ou no estado paternalista. Cada um independente do grau de instrução que tenha é responsável pelo que escolhe fazer de sí - e se pensar como excluído ou que ninguém se importa e por isso pode tudo - é uma escolha pessoal de ver as coisas dessa forma. Obter uma perspectiva de consciência e desenvolve-la é escolha de cada um. Não requer tantos bens materiais, formações e outras coisas mais que uma cultura de "ter" ao invés de ser doutrina constantemente. Mas a sabedoria dos menos favorecidos é um tema para futuros artigos, ela existe e opera milagres - até por conta de que sabedoria não se aprende em livros ou escolas de qualquer tipo - coisa que a turma dos politicamente corretos deveria aprender antes de menosprezarem e diminuírem as pessoas a destituídos ou isolados da sociedade. <b>Enfim, sabedoria começa com uma escolha pessoal.Há apenas um único mundo todos vivemos nele, se pessoas fantasiam fronteiras ou apenas querem crer na "abestada" luta de classes rancorosa e estúpida de Marx - pois é preciso culpar terceiros por aquilo que só pertence a si...é outra escolha, dentre outros milhões de possibilidades.</b></div>
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Agora fica a questão será que todos esses rolezinhos são uma nova expressão da esquerda reinante para assombrar a direita maquiavélica? Vai saber, tenho certeza que sempre haverá gente para explorar sentimentos de inadequação, ressentimento, rancor, superficialidade e o infâme pensar que está a margem de tudo e de todos e por isso pode fazer o que quiser - <b>porque quem não se importa com nada é apenas quem não se importa com nada (e não o restante do mundo) - pois as outras pessoas e o mundo são a medida de que cada um escolhe atribuir aos tais para justificar sua conduta.</b> Até por isso mesmo que desprezo a esquerda brasileira e pilantras como Aldo Rebelo (que destruiu a politica de meio-ambiente brasileiro); Lula e toda corja petralha que apenas usou do marketing de trabalhadores para serem piores do que os algozes que combatiam. <b>Também não tenho carinho algum pela direita local de nenhum tipo. Até mesmo minha postura política é a de anarquista ontológico.</b><br />
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<b>Há tanta discriminação e preconceito numa sociedade que apenas valoriza e prioriza a fachada e o "ter" e ainda oferece o "ter" em trocentas prestações no crediário em versões oficiais ou mesmo piratas de razoável fácil acesso para quem quiser na quantidade que quiser? </b>Enfim, acredito no poder de contestar, de causar e de mudar o mundo com suas idéias e de uma sociedade com menos fachadas, preconceitos e idealizações.Mas isso se consegue com bons argumentos e uma atitude que não envolva depredar fisicamente e destruir o espaço e a propriedade privativa alheia. <b>Qualquer atitude que remeta ao que o grande Nietshze nomeou como Sklavmoral não contribui para um mundo melhor - apenas oferece troninhos de ofendidos para as pessoas gritarem até não escutarem mais nada do que seu próprio melíndre, recalque, superficialidade, apatia, conformismo e assim justificar toda e qualquer transgressão e barbárie - não importando a classe social, religião, etnia, escolha sexual, profissão e afins.Mas na era das redes sociais torna-se muito fácil de se agregar por afinidade aquilo que reluz...bem como aquilo que ah bom deixa pra lá...<br /><br />...O que está acontecendo mesmo lá no Maranhão, base do curral do governo brasileiro mesmo?</b></div>
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