quarta-feira, 27 de julho de 2011

Dia dos Vampiros já começa a ser comemorado hoje na Eslovênia!!!



É com grande prazer que compartilho esta notícia.Trabalho ao lado de Liz Vamp nesta data oficial e nesta campanha que é lei na Cidade de São Paulo desde 2004...e agora assistimos sua expansão pelo mundo!

Inspirados pela visita da nossa cineasta vampira, musa do terror Liz Vamp  no ano anterior ao "Grossman Films and Wine Festival" - tradicional evento esloveno de filmes fantásticos e degustação de vinho - os produtores do mesmo festival lançaram hoje a campanha "Dias dos Vampiros" - convidando os fãs da produção cultural do gênero para doarem sangue junto a Cruz Vermelha Eslovena em uma escola local de 27 a 29 de Julho.Segundo o próprio site:

"Grossmann Festival loves blood – not only in movies and on masks, but also otherwise, for it is the fluid of life.It is because of this that we initiate an action of good intent, an action that encourages a diferent view on blood.Blood donation action will take place at the Cvetko Golar Elementary School in Ljutomer from July 27 to July 29 in collaboration with Red Cross Slovenia."


É muito bom sabermos que a ação brasileira do Dia dos VampiroS está vindo a inspirar ações sociais convergentes e complementares na europa, estados unidos e em outras cidades aqui no Brasil.


Liz Vamp & Thomas, um dos organizadores do Grossman Movie & Wine Festival
Segundo a própria cineasta Liz Marins, intéprete da personagem Liz Vamp, criadora do Dia dos VampiroS:" O sonho de que aconteça com esta data, o mesmo que aconteceu com o halloween no Brasil que é comemorado de outubro a novembro aqui, já começa a se tornar realidade, sendo celebrado em outras cidades brasileiras desde 26 de Julho e eu espero que o dia possa se estender por todo o mês de agosto com as ações sociais e culturais alíadas a muita diversão."



Estejam preparados para o Sábado 13 de Agosto de 2011, nosso ponto de encontro será o vão livre do MASP às 10h da manhã para a realização do tradicional Cortejo Vampírico...Aguardem novidades e fiquem ligados no site...notícias em breve!Acessem www.diadosvampiros.org

Liz Vamp ataca a Miss Vinho 2010 do Grossman Movie & Wine Festival

terça-feira, 26 de julho de 2011

"Nosso Pagus: P.A.C,Pólvora & Ardíl - Quando acordaremos? "


Quarto "Post" oficial...a palavra pagão significa "que vem do campo" em termos urbanóides "que vem do mato".Só que todos os grandes impérios de hoje e outrora foram tribos no passado distante.E nossas "urbes" estão assentadas sobre os "pagus".
Certamente, não poderíamos entrar no assunto deste post sem mencionar as sábias palavras da Carta aos Povos da Terra de autoria do Cacique Mutua.
Claro que o termo "pagão" ganhou denotações e conotações bem negativas nas mãos de uma religião dominante de tendências históricamente urbanas - que demorou muito tempo para efetivamente deixar as cidades e chegar "no campo" ou "no mato" lá no continente europeu.A floresta, o relevo e os campos são abundantes e retratam a natureza ou ainda o ecosistema em seu estado bruto, no qual a beleza é atribuída pelas políticas, culturas e morais humanas - o que é algo transitório, regional e datado.Temos então na cultura européia desde o século IV D.C diversos jogos de oposições e contrastes na religião e na arte, que vilanizam ou deíficam a natureza em cada região e época.

A valorizada retidão ou ainda a linha -reta são criações humanas e não encontram espaço neste longo arco selvagem...por lá - in naturam - a "queda" talvez tenha apenas sido o momento em que os ancestrais da espécie humana deixaram de "andarem" segurando-se nos galhos das árvores e passaram a andar sustentando-se sobre as próprias pernas pelas planíces...Embora os mitos e os ritos versem sobre os ciclos da vida e a permanência de atributos atávisticos que se reproduzem na conduta humana de todos os tempos, em todas as terras e sob todas roupagens possíveis - inclusive na mais incomum de todas, a religião monoteísta.

O termo "pagão" ou ainda "neopagão" pelo menos desde os anos cinquenta do século XX tornou-se um termo guarda-chuva" frequentemente utilizado para designar reavivamentos de antigas religiões, ofícios e espiritualidades relacionadas aos ciclos e elementos da natureza focalizados ou inspiradas em versões do passado pré-cristão - ou ainda em re-leituras e re-construcionismos anteriores ou de manifestações religiosas correntes desde então.Sob a designação pagã temos em amplitude e diversidade o Asatru, a Bruxaria, o Druídismo, O Vampyrismo(em termos da vertente da Cosmovisão), O Xamanismo e muitos outros agrupamentos e sub-agrupamentos variados.Pelo menos em linhas gerais e amplexas é isso.Alguns grupos e subgrupos são mais focalizados a aspectos "In Culturam" e outros ao "In Naturam"...enfim, tais especificidades não me interessam neste "post"...E sim a questão doravante ao importa-se, amar e relacionar-se com a terra, ao ecossistema local e mais especificamente a terra brasileira...

    Frente as insanidades do chamado P.A.C, tivemos inclusive uma atitude respeitosa e louvável da igreja católica da região que merece destaque e respeito-de-cavalaria, como pontuaria Umberto Eco, na obra "Pêndulo de Focault":
"A Igreja através de Dom Erwin Kräutler, bispo de Altamira a principal cidade da região e presidente do CIMI – Conselho Indigenista Missionário, e mesmo da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, assim como, as lideranças indígenas e os movimentos ambientalistas têm feito todo esforço para convencer o presidente Lula e seu governo dos enormes prejuízos sociais e danos ambientais que essa barragem trará, alertando para as graves conseqüências não só para a população local, mas que também contribuirá fortemente para o aquecimento global e provocará alteração climática prejudicando todo o planeta." ver FONTE 

Estamos em um ponto de convergência muito importante.Nosso governo deu o pontapé inicial em algo chamado "Plano de Aceleração do Crescimento ou PAC" que se for efetivado as escuras e sem apoio ou pesquisa científica  virá a destruir sistematicamente a Amazônia, o Xingú e a médio prazo comprometer o clima, a diversidade ambiental e logo as vidas dos humanos que habitam toda este amplo território brasileiro.A obra mais popular do PAC é a construção da hidrelétrica de Belo Monte e de outras 100 barragens menores - cujo os resultados são desanimadores e a ineficácia e prejuízos sócio-ambientais são inquantificáveis...e tudo isso vêm a acontecer na terra, exato, na "mãe-natureza" ou ainda na "Grande Mãe Natureza" cujo a face se revela na biodiversidade brasileira.Não pretendo me alongar nas "causas" ou motivos que aparentemente mantêm a maior parte dos pagãos e neopagãos brasileiros em silêncio e distanciados de um engajamento mais eficaz em expressar sua contrariedade ou preocupação com o "PAC" e suas consequências.

Esta questão pode ser lída e ampliada nos seguintes posts:
Como Leões querendo fazer carinho em antílopes

Falando em termos de terra, relevo, ecossistema e solo brasileiro - certamente falo da sagrada face e corpo multi-cultural desta Deusa sem-nome, que nos rodeia e que caminhamos sobre ela - pelo menos este é um consenso verbal muito comum no paganismo e no neopaganismo em amplitude.Temos ainda a questão das alterações do código florestal propostas pelo (oportunista!) senador Aldo Rebelo e pela nefasta bancada ruralista (falaremos destes adiante neste mesmo texto) que entram em apreciação e votação no mês de agosto de 2011 lá em Brasilia, que se aprovadas como estão serão responsáveis por anistia incondicional a criminosos ambientais, impunidade de outros tantos crimes, desmatamento irrestrito dos 60% que sobraram da amazônia ilegal, poluição e contaminação de mananciais com a redução de suas margens e muitas outras e incontáveis infrações...como assim, você canta: "- terra meu corpo...água meu sangue..." e deixa isso rolar?

Conforme prometí no parágrafo anterior temos a questão da bancada ruralista e sua lída com o solo - ou com a terra local.Fato que vivemos em um país onde a vida do trabalhador rural é bem comparável com a do cidadão de algum feudo europeu de tempos históricos que apreciamos a leitura e a imaginação...Só que nos dias de hoje, aqui no Brasil, isso pode ser resumido em (..)recentes assassinatos de trabalhadores rurais, a tratorada sobre o Código Florestal, o trabalho escravo velho de guerra e outros males.(...) Emprestei este trecho em itálico do artigo: "Cansei.Agora sou Agro" do jornalista Leonardo Sakamoto, que você pode ler na íntegra bem aqui.Ainda no mesmo artigo temos apontamentos bem relevantes sobre como é a lída da terra aqui no Brasil:

O Brasil não conseguiu garantir padrões mínimos de qualidade de vida aos seus trabalhadores rurais, principalmente aqueles em atividades vinculadas ao agronegócio monocultor e exportador em área de expansão da fronteira agrícola. Ocorrências de trabalho escravo, infantil e degradante, superexploração do trabalho, remuneração insuficiente para as necessidades básicas são registradas com freqüência. Prisões, ameaças de morte e assassinatos de lideranças rurais e membros de movimentos sociais que reagem a esse quadro também são constantes e ocorrem quase semanalmente. A estrutura fundiária extremamente concentrada também funciona como uma política de reserva de mão-de-obra, garantindo sempre disponibilidade e baixo custo da força de trabalho para as grandes propriedades rurais.
Parte do agronegócio brasileiro ainda não consegue operar com práticas sustentáveis, fazendo com que o meio ambiente sofra as conseqüências do desmatamento ilegal, da contaminação por agrotóxicos, do assoreamento e poluição de cursos d’água, entre outros. Da mesma forma, para a ampliação da área cultivável ou no intento de viabilizar grandes projetos há um histórico de expulsão de comunidades tradicionais, sejam elas de ribeirinhos, caiçaras, quilombolas ou indígenas, que ficou mais intensa com a colonização agressiva da região amazônica a partir da década de 70. Esse tipo de ação tem sido sistematicamente denunciado pelos movimentos sociais brasileiros às organizações internacionais – Belo Monte que o diga.
Mesmo se fossem fechadas as fronteiras agrícolas da Amazônia e do Cerrado – hoje abertas e em franca expansão – o país ainda teria uma das maiores áreas cultiváveis do planeta. Da mesma forma, seu clima (diverso, entre o temperado e o tropical, o que garante um vasto leque de produtos), relevo (grandes extensões de planícies e planaltos), disponibilidade de água e um ciclo de chuvas relativamente regular na maior parte do ano garantem excelentes condições de produção.
 Além disso, o Brasil é um dos países mais populosos do planeta, com mais de 180 milhões de habitantes, dos quais aproximadamente 10% trabalham no campo. Há mão-de-obra disponível, o que garante o desenvolvimento e a ampliação das atividades sem depender de migração externa ou de um choque de mecanização, como acontece com a União Européia ou os Estados Unidos.(...) 

Aqui temos o quadro geral do relevo e da lída com a terra, nosso "Pagus" por assim dizer.Temos espaço hábil mas não aproveitado ou eficaz, só que para não tocar nele, preferimos mexer e destruir espaços intocados e de preservação ambiental.Algo totalmente insano nestes tempos que vivemos.E o nosso pagão, aquele que vive no "Pagus" e depende dele para extrair seu sustento e o da família, confiando nos ciclos da vida e na habilidade do manejo de sábias ferramentas e da tecnologia disponível...nem sempre em sua posse?Ele vive sob um regime de truculência e sob a mira de armas de fogo - e seus algozes vivem com impunidade...

(...)O país possui uma legislação trabalhista que, se fosse seguida corretamente, seria capaz de resolver boa parte dos problemas sociais que ocorrem nessas propriedades rurais. Ela incomoda o capital e prova disso são as fortes pressões de empregadores por uma reforma que diminua os gastos com os direitos trabalhistas. 
O que existe efetivamente é um descompasso entre o que prevê a lei e a realidade no campo. Na busca por aumentar sua faixa de lucros e seu poder de concorrência no mercado nacional e internacional, parte dos agricultores descumpre o que está previsto na legislação e explora os trabalhadores, em intensidades e formas diferentes. Ficam com parte dessa expropriação e transferem a maior fatia para: a) a indústria, b) comerciantes de commodities de outros países e c) o sistema bancário brasileiro e internacional – que financia a produção.
 Os casos de exploração mais leves são mais freqüentes e dizem respeito ao pagamento de baixos salários e à manutenção de condições que colocam em risco a saúde do trabalhador. Do outro lado, as ocorrências mais graves estão na utilização de mão-de-obra escrava.
Como os casos “mais leves” de desrespeito ao trabalhador são mais freqüentes, eles passam despercebidos na mídia, preteridos em detrimento à gravidade do trabalho escravo e infantil, que ocorrem em menor número. Também não é interesse de algumas empresas de comunicação em discutir aumentos de salários no campo, uma vez que é freqüente a propriedade de TVs, jornais e rádios por grupos familiares do agronegócio. Já os assassinatos de trabalhadores rurais são vistos como “baixas de conflito”, inseridos em um discurso de que a defesa da propriedade privada predispõe e justifica o uso da força. Segundo esse discurso, é comum o progresso ter as suas vítimas.
A força política dos proprietários rurais continua sendo um entrave para a mudança dessa estrutura. Há uma laissez-faire no campo.O detentor da terra na Amazônia, por exemplo, muitas vezes exerce o poder político local, seja através de influência econômica, seja através da força física. O limite entre as esferas pública e privada se rompe. Há no Congresso Nacional um influente grupo de parlamentares que defende os interesses das grandes empresas rurais, a chamada “bancada ruralista”. Infelizmente, esses deputados e senadores têm inviabilizado a aprovação de leis importantes que poderiam ajudar efetivar os direitos dos trabalhados do campo – como a que prevê o confisco das terras em que trabalho escravo seja encontrado. Temem que isso afete os seus principais eleitores.(...)
O artigo Cansei.Agora Sou Agro! do jornalista Leonardo Sakamoto encerra com um tom denso o retrato da vida no "pagus" brasileiro.Lá o autor constata que o desenvolvimento da agricultura brasileira nas regiões de expansão agrícola e no cerrado trouxe crescimento ecônomico mas não bem-estar social.Também é apontado que houve um aumento do nível de consciência do trabalhador rural como protagonista social - mas esta mobilização ainda é insuficiente para uma mudança na estrutura de concentração econômica no campo.Nosso governo anterior frustrou expectativas por não tomar decisões que alterassem efetivamente a situação no campo e pelo contrário reforçou a disciplina do à ferro-e-fogo.O jornalista ainda aponta de forma relevante que o governo deveria ter sido pelo menos capaz de concecer: 

(...)o mesmo apoio garantido ao latifúndio para a pequena propriedade, considerando que a sua produtividade é comparável ou maior, ao passo que a degradação do meio ambiente e da força de trabalho são maiores na grande propriedade. Ressalte-se que apesar das grandes fazendas ficarem com a maior fatia do bolo do financiamento público, as pequenas propriedades é que empregam 80% da mão-de-obra no campo, produzem a maior parte dos alimentos consumidos pela população brasileira.Ou seja, seria necessário um enfrentamento político e econômico contra as condições que garantem a exploração do trabalhador e do meio ambiente. Fato que, até a vista alcança, permanece distante.(...)

Como disse o economista Padvan Sukhdev, responsável pelo projeto "A economia dos ecossistemas e da biodiversidade" (que é um painél internacional responsável por calcular o custo dos danos ao ambiente causados pelo homem) em recente entrevista a Revista Veja:

(...)Há quem pense que a defesa ambiental é um luxo para os ricos.A realidade é o oposto. A proteção da biodiversidade é uma necessidade para os pobres, principalmente os da zona rural. Eles sobrevivem dos benefícios diretos das florestas, dos recursos hídricos e do solo. Essa dependência se explica porque os pobres não têm muitos bens acumulados. Como têm pouca riqueza privada, precisam da riqueza pública, na forma de serviços ecológicos, para sobreviver. Se continuarmos no atual ritmo de destruição ambiental, em 2050 o prejuízo será equivalente a 7% do PIB mundial. Pode parecer pouco em relação à riqueza global, mas é muito se comparado aos benefícios e ao sustento que a natureza proporciona às famílias dos agricultores pobres. Por isso, acredito que a maneira certa de calcular o custo da destruição do ambiente é compará-lo não ao PIB, mas à renda da população pobre. Por esse critério, os prejuízos causados pelo mau uso dos recursos naturais representam entre 50% e 80% da renda dos pobres. Enquanto não mudarmos a maneira de fazer negócios, vamos continuar perdendo as vantagens dos serviços ambientais e, por consequência, prejudicando a sobrevivência da maior parcela da humanidade.(...) Falamos sobre ele e suas idéias no artigo: O Jogo Muda o Jogador.
A mentalidade do latifundiário brasileiro aparentemente ainda é focalizada em termos de desenvolvimento x ambiente, só que eles ainda não sacaram que é o "ambiente" com suas perdas dada a destruição desenfreada que irão afetar e possivelmente destruírem seu desenvolvimento e os próprios negócios.Uma postura aliás bem pouco sadia.Sem falar que os danos afetarão o coletivo e todos nós que estamos distantes um verdadeiro efeito borboleta ou reação em cadeia - de proporções catastróficas.

Neste momento vivemos na mesma terra Brasileira onde o presidente da agência governamental responsável pela preservação da nossa biodiversidade sócio-ambiental alega em rede de tv estrangeira que vão fazer com os índios(nossos pagãos par excelence), aquilo que os australianos fizeram com os aborígenes de lá.Ou seja um massacre.Seus funcionários preferem sacrificar animais confiscados de contrabandistas do que pelo menos liberta-los em suas regiões naturais de onde foram roubados.As alterações do código florestal, o PAC, se forem aprovadas irão permitir por lei e autorizarem todos estes massacres a biodiversidade descritos nestas linhas sangrentas.Nos "pagus" a doutrina da pólvora, meio feudalista e meio coronelista permanecerá ardente e latejante...



       Tudo isso sendo feito sobre o corpo de Gaia, como muitos integrantes do paganismo pontuariam sem hesitar - e onde ficam estas pessoas que reverenciam seu sagrado nos ritmos da vida, das estações e de um sagrado mais orgânico e menos formalizado pontuado no ecossistema?O que será que estão esperando?Que amor e que reverência é essa a terra, sem qualquer engajamento sequer verbal?Será que é porque os efeitos de todo este cataclisma ainda não tocaram a classe média?Vale mais a pena um "conceito-vazio" do que uma realidade?Estará numa Europa idealizada nosso ecossistema? Será que embaraçamos religião e espiritualidade com a estagnação de uma ideologia...e achamos que tudo pertence a um "futuro" hipotético?Será que odiamos nosso "presente" o suficiente para o refutarmos?

Enfim, os questionamentos levantados e suas dúvidas são válidos e indicam um sintoma de inteligência perene.Não importa sua trilha através dos meandros do paganismo contemporâneo e mesmo de outras religiões.Toda a beleza, amplitude e diversidade do ecossistema que você contempla e aprecia - nosso "Pagus" e seus habitantes atuais correm sérios riscos a curto prazo - no âmbito poético comparável aos sábios proscritos e perseguidos de todos os continentes no passado.Trazendo a questão para níveis ambientais, a biodiversidade e sua preservação está em jogo e o resultado dos nossos movimentos permissivos ou contrários as mudanças destrutivas do governo despontarão sua colheita em breve...

Se você curte temas como este, conheça a comunidade Pensamento Verde no Facebook!

* Nota do Autor:  Alguns meses depois de escrever este texto, desenvolví um a postagem mais pessoal e intimista sobre minhas impressões  e vivências do Paganismo Contemporânero, intitulado  "Vamps vêem o Paganismo" ,

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Formas de Vida Superiores?


Sim, eu sou um Vamp! Aposto que nínguem sabia...enfim, se quiser saber mais sobre o que é isso, leia aqui...desde 2003 ou 2004 eu sempre postulei publicamente a nobreza e a dignidade do gênero Vamp - desde a Subcultura,suas vertentes fashionista e de cosmovisão á produção cultural fantástica deste meio sócio-cultural - e a incompatibilidade e o sentimento vexatório que sinto quando a palavra "vamp" e correlatas são utilizadas para designar certos políticos e suas políticagens...termos como parasita ético são muito mais interessantes para retratar tais canalhas.Se há alguma compatibilidade entre "ética" e "paraista"...ela só pode ser explicada pelos tais políticos picaretas...Vamos a nossa terceira postagem oficial!

Antes de começar, vale recordar que cronistas franceses há alguns séculos se divertiam associando a imagem de vampiros a políticos.Na década de noventa tivemos uma re-leitura bem legal deste costume nas histórias em quadrinhos...ou melhor...na adaptação para os quadrinhos da obra Rainha dos Condenados, que contou com as artes do artista brasileiro Caribé - ele incluiu retratos de diversos personagens vampirescos com traços dos políticos brasileiros daquela época - artes que inclusive foram bastante elogiadas pela própria Anne Rice.Infelizmente a tiragem desta obra foi limitada e só uns raros privilegiados no Brasil tiveram a oportunidade de contemplar este maravilhoso trabalho.Enfim, Anne Rice estará no Brasil durante os festejos da Bienal do Livro do Rio de Janeiro no segundo semestre de 2011...quem sabe eu vá até lá para pegar uns autógrafos e abraça-la pessoalmente!



- Há alguns dias fiquei chocado com as declarações do atual presidente do IBAMA para a imprensa internacional: "Vamos fazer com os índios, o que vocês (australianos) fizeram com os aborígenes!"Inclusive olha o video legendado deste momento aqui...
(*meus agradecimentos ao Marcos, amigas e amigos da Pensamento Verde por compartilharem tal informação)

- Hoje 25 de Julho um dos diretores do IBAMA decidiu que é mais simples sacrificar animais silvestres contrabandeados do que devolvê-los ao seu habitat ou a ONGs e grupos responsáveis que poderiam re-climatizar tais animais.Tem alguma coisa errada aí?Olha que isso partiu dos líderes de uma agência governamental de preservação ao meio-ambiente, mas vamos ao relato fideligno:
"O superintendente do Ibama, Mário Lúcio Reis, afirmou que não há como devolver as 270 aves venezuelanas (apreendidas ontem, dia 20) ao país de origem. Por isso, os animais serão sacrificados. "Não temos estrutura para mandá-las de volta e nem introduzí-las na fauna brasileira. Os canários, rouxinóis e pintassilgos deverão ser sacrificados", assinalou Reis. O delegado do meio ambiente, Carlos André Gastão, confirma o possível destino das aves. "É complicado fazer a reintrodução no Brasil", disse o delegado." Neste momento está acontecendo um abaixo-assinado contra este massacre bem aqui,
- Mas para piorar o "trem-dos-horrores" - só um pouquinho mais - o atual presidente desta agência (IBAMA) - responsável pela participação e declarações indeléveis acima - também pontou que sua agência só está alí para minimizar danos...Mais um caso de parasitismo ético comprovado...sangue-sugas e carrapatos tem ética?Pelo que sei apenas se penduram em quem puderem e sugam até se explodirem...Na política, no cargo público, na instituição ou no índividuo... Seria isso uma prova de sua elevação ou desenvolvimento espiritual comprovado?Olha, pode ser que sim...Vamos ao próximo caso...

"O Senador Blairo Maggi tem o disparate de afirmar que a sociedade participou da discussão do novo Código Florestal. Além disso, segundo ele: "existem leis que pegam e leis que não pegam".
Como sabemos, a sociedade não foi consultada e ainda, mais especificamente, a comunidade científica não foi ouvida. As alterações propostas pelo Deputado Aldo Rebelo são um retrocesso e constituem um perigo à biodiversidade e até ao agronegócio.
Esperamos muito mais dos políticos brasileiros, especialmente, que eles se preocupem em fazer cumprir as leis e não alterá-las por conta de interesses pessoais.
Dessa forma, expressamos a nossa indignação e reiteramos que 80% dos brasileiros são CONTRA as mudanças no Código Florestal
Links importantes:

Blairo Maggi: sociedade participou da discussão do novo Código Florestal

O código florestal e a ciência

Relatório Ipea - levantamento detalhado sobre as conseqüências do novo Código para as Áreas de Proteção Permanente (APPs) e Reservas Legais (RLs) do país.

SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA RESPONDE ÀS CRÍTICAS ATRIBUIDAS AO DEPUTADO ALDO REBELO

Conheça o Blairo Maggi na Wikipedia.
. . .

Vai lá, a situação é assim.Tem muito mais e vamos ampliando por aqui nos próximos dias.Como não aprecio o tom de criticar sem deixar algo útil...escrevo alguma coisa para que ao menos ofereça uma idéia de mudança da situação...

Vale dizer que só muda quando todos cidadãos saírem do comodismo pessimismo crítico e de otimismos furados - independente de toda e qualquer ideologia - e passarem a vigiar, administrar e cobrar dos seus representantes as posturas e propostas que os elegeram.

Uma tática bem legal, inclusive praticada por mim, é semanalmente enviar emails para todos senadores e deputados com informações, cobranças de postura e de coerência para com as propostas e posicionamentos que os elegeram.Naturalmente isto me custa algumas horas semanais, no entanto o resultado é bom - pois ocupo meu pouco tempo livre, fazendo algo mais útil do que apenas criticar ou prantear o que está acontecendo neste território brasileiro...

...desde 2005 e com ênfase em 2006 em diante algumas direções da Subcultura Gótica tentam veladamente cultivar uma apatia e um "senso de apolítico" na cena frente a questões políticas...tratando o tema como "uncool" ou "blazé"...e que a forma correta perante tais assuntos é apenas ignora-los ou defender "as conclusões governamentais pois são corretas onde já se viu criticar um governo tão bom e justo..."

Históricamente falando, as coisas eram bem diferentes na década de noventa - discutia-se política na cena - o que contraria a política do "é tudo diversão e é só isso" que certos gurús de hoje pintam em estranhas letras sobre realidades fantásticas que não existiram...Frente a questão política brasileira, devem fazer isso, para evitarem comparações...assim como é na cultura dominante é na subcultura gótica...que ao invés de alternativa vai se curvando e se tornando "sub" de submissa mesmo pela repetição velada de comportamentos e padrões de atitude "dominantes" aos quais ela postulava ser alternativa...Enfim, esta idéia de "parasitismo ético" deve ser o "most cool of the moment!!!" - Não curtiu?Cuidado seu ingresso vip ou descontão na baladinha pode ser caçado...^^

- Alguma diferença da política dominante do governo brasileiro?

"Onde quer que haja poder, haverá resistência a ele.E o controle da comunicação foi sempre a forma fundamental de exercício do poder"Manuel Castells

É de se pensar...

sexta-feira, 22 de julho de 2011

O jogo muda o jogador...

Segunda postagem oficial!Nada mal!Vamos a ela...Pode ser que os leitores e leitoras deste blog, assim como eu, não tenham muito traquejo com algumas siglas e conceitos políticos - mas isso pode ser fácilmente sanado com ajuda do google.O tema pode parecer incomum, muita gente pode chegar aqui esperando ler só coisas "pagãs", góticas ou ainda vampirescas...e quem sabe amenidades sobre eventos noturnos...Como já disse na minha apresentação uns posts atrás - este é um espaço pessoal onde abordo muitos temas que aprecio...Eu me recordo de ótimas conversas nos "bon temps" de Morcegóvia, Retrô e Madame Satã sobre assuntos parecidos com os deste post...

Na minha postagem inicial chamada "Como leões querendo fazer carinho em Antílopes" iniciei uma série de textos que críticam o "Plano de Aceleração do Crescimento (PAC)" do governo brasileiro - uma de suas metas é construir mais de 100 grandes barragens na Amazônia - tudo isso em terras índigenas e áreas ambientais protegidas por lei e também pelo antigo código florestal...O que virá a ser um verdadeiro massacre sócio-ambiental de proporões inquantificáveis.Para o governo concretizar tal intento, que está sendo confrontado publicamente pelo povo em vistosas manifestações públicas nas capitais e cidades brasileiras e também por cientistas, universidades do Brasil e do Exterior.O argumento governamental é uma falácia que postula uma linearidade entre aumento de PIB e triplicar o aumento do consumo elétrico.A outra parte da sua argumentação não leva em conta o desperdício e a desatualização do maquinário brasileiro para a transmissão de energia.Ao invés de arrumarem as coisas e as tornarem eficaz, administrando corretamente o que têm, preferem inventarem novos planos mirabolantes - e extremamente destrutivos para o ecosistema local e a população.

Ainda no texto anterior citei as palavras do físico José Goldemberg, professor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo (USP) - sábiamente indicadas pelos amigos e amigas da comunidade Pensamento Verde no Facebook:

(...)Os planejadores da área pensam a partir de uma correlação entre o consumo de energia por habitante em função da renda. Com os gráficos que eles apresentam, temos a impressão de que há uma relação linear entre o consumo de energia elétrica e o crescimento do PIB. Essa premissa está completamente equivocada", afirmou.Segundo Goldemberg, a hipótese dos planejadores da área energética é de que um crescimento anual de 6% do PIB faria praticamente triplicar o consumo de energia elétrica até 2030."A argumentação dos planejadores se baseia nessa suposta linearidade entre crescimento do PIB e do consumo de energia. Mas sabemos que essa correlação não é linear. (...)

Em relação a tal da falácia de um "possível" aumento do PIB equivaler a um aumento de consumo;e também da questão desperdício e eficiência duvidosa na transmissão de energia - temos mais um "crítico sevéro" deste modelo de raciocínio, sr. Pavan Sukhdev, economista sênior do Deutsche Bank.Atualmente ele coordena o projeto chamado  "A economia dos ecossistemas e da biodiversidade" (Teeb, na sigla em inglês) e vinculado ao Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.O objetivo deste projeto é o de criar um painel responsável por calcular o custo dos danos ao ambiente causados pelo homem.Nas palavras de Pavan:


"Atualmente, os governos estão presos ao seguinte modelo: o crescimento do PIB influencia nos lucros corporativos, estes elevam o nível de arrecadação de impostos, que por sua vez alimenta o orçamento deficitário do estado. Uma maneira de sair desse círculo vicioso é mudar a taxação de recursos.Em vez de arrecadar impostos sobre a renda e os bens, como é feito hoje, seria melhor taxar os efeitos externos negativos da atividade empresarial. As alíquotas deveriam ser aplicadas sobre o uso dos recursos naturais e dos materiais. O modelo atual apenas incentiva o mau uso do capital." 
Segundo a entrevista de Pavan com o jornalista Diogo Schelp publicada recentemente na revista Veja, temos que o economista sênior do Deutsch Bank e coordenador do projeto "A economia dos ecossistemas e da biodiversidade" (Teeb, na sigla em inglês) e vinculado ao Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, também avalia que:

"(...)o prejuízo causado pela destruição do ambiente só pode ser revertido com uma transição para um sistema econômico mais sustentável. É o que Sukhdev chama de "economia verde".(...)Trata-se de um modelo econômico que reduz o risco de escassez ecológica e dano ambiental. Estima-se que o impacto da atividade das 3 000 principais corporações do mundo na mudança climática, nos recursos hídricos, no desperdício de material e na poluição tenha um custo de 2,25 trilhões de dólares por ano. Isso representa 3% da economia global e não inclui acidentes ambientais como o vazamento de petróleo no Golfo do México.(...)Uma economia verde deverá contabilizar os custos que a atividade empresarial impõe à sociedade e terá de lidar com eles. A riqueza, então, passará a ser medida com base no acúmulo de capital humano, natural e social, e não apenas físico."

Você pode assistir uma entrevista bem interessante com Pavan Sukhdev, aqui:


E ainda pode ler a entrevista completa chamada: O Preço da BioDiversidade, você pode ler aqui!

Enfim, evocando lembranças no reflexo do óculos escuro das manhãs cinzentas das zonas industriais paulistanas, ao voltar de baladas e eventos - lembro que no metrô, muitos integrantes da Subcultura Gótica e proto-Vampyricos tinham como valor político: É preciso Conhecer e Saber o que rola na política - para apoiar ou evitar...O que é bem diferenciado do estranho senso de "apolítico" e "ausente" ou que aceita por comodidade a postura governamental demagógica e a réplica dela na cena...Assim como no governo as coisas"Não, as coisas não estão boas..."quanto dizem...

quinta-feira, 21 de julho de 2011

COMO LEÕES QUERENDO FAZER CARINHO EM ANTÍLOPES...

"NÃO SEI QUEM VOCÊ PENSA QUE É, MAS ANTES QUE A NOITE ACABE, QUERO PENSAR COISAS RUÍNS COM VOCÊ...SOU CONTRA BELO MONTE, TAPAJÓS E A REFORMA DO CÓDIGO FLORESTAL"



"Um Governo Deveria Temer Seu Povo e não o Contrário" 
Allan Moore em "V for Vendetta"...



"Nunca duvide que um pequeno grupo de cidadãos conscientes e
comprometidos pode mudar o mundo; de fato é a única maneira disto acontecer"

Margaret Mead...




Durante a noite do 28 de Março de 2011, sob o luar minguante pude conhecer a Miryám Hess e o seu pessoal num protesto que realizavam em plena avenida paulista.Lá esta pesquisadora e ativista, índios e simpatizantes expressavam sua contrariedade a construção da hidrelétrica de Belo Monte.Alí tínhamos os índios defendendo o direito a morarem em suas próprias terras.Tínhamos também cidadãos brasileiros sensibilizados e comprometidos com algumas causas bem maiores...Foi um momento muito marcante, pois eu tambem sou contra a Belo Monte desde o ano passado, quando incidentalmente ví as notícias sobre sua construção e tive uma conversa muito interessante com minha amiga Cicuta Delirium sobre este tema.Me tornei um fideligno opositor de tal projeto por volta de fevereiro de 2010 nas primeiras edições ao vivo do meu programa semanal Vox Vampyrica Revamp.



COMO LEÕES QUERENDO FAZER CARINHO EM ANTÍLOPES...

Hidrelétricas como Belo Monte, Tapajós e outras mais servem como cartão postal ou "obra-faraônica-para-inglês-ver" - neste caso o governo chinês e uma peculiar conexão entre o oceano pacífico e países latinos que está se formando entre países que já vivem sob um estado ditatorial velado aqui na América do Sul.
Da minha parte vejo que os chineses esgotaram e devastaram seu ecossistema e agora procuram outros lugares para repetirem o processo beneficiando seu governo e a riqueza de seus integrantes-sem importarem-se com mais nada a não ser o lucro próprio.Diversas notícias em jornais brasileiros comprovam uma bizarra relação de neocolonialismo, onde o governo brasileiro tornou nossa economia completamente dependente da China.Vivemos como uma neocolônia deles...Um dos mais interessantes assuntos levantados por meu amigo da Pensamento Verde, o Marcos Torrigo.Este assunto será abordado em posts deste blog.
Vamos tomar a hidrelétrica de Belo Monte, como nosso primeiro alvo verbal.Tal usina comprovadamente não será capaz de suprir demandas energéticas atribuídas a sua força e capacidade - além disso a malha de transmissão elétrica brasileira que conectaria a usina as cidades e habitantes é antiquada e ultrapassada, e logo dissipará e perderá a força elétrica gerada em Belo Monte.Não havendo "eficiência" na transmissão e re-transmissão da energia temos um quadro preocupante - que poderia ser comparado a muitos padrões de comportamento e atitude típicos do povo brasileiro.Isso sem falarmos no fato de que as justificativas para a construção de Belo Monte se baseiam em uma falácia de linearidade entre aumento de Produto Interno Bruto e maior poder de consumo financeiro - Um pouco complicado de entender?Para facilitar, reproduzo as palavras do físico José Goldemberg, professor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo (USP):

Recomendo a Comunidade Pensamento Verde



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"Pensar verde é pensar no futuro, não só da raça humana, mas de toda a vida.O impacto da ação humana no planeta é evidente, qual será o legado que deixaremos aos nossos filhos?Pensamento Verde se propõe a ser um local de reflexões e debates embasados,  de temas ligados à ecologia e à vida sustentável.Compreender a complexidade desta época é fundamental para a busca de soluções práticas e éticas aplicáveis em nossa vida cotidiana.Não somente refletir, mas também agir."


A comunidade "Pensamento Verde" surgiu na rede social do Facebook inicialmente com Marcos Torrigo & Lord A:. que aos poucos começaram a reunir amigas e amigos como Tatiana Monteiro, Adriana Bruno, José Antônio Domingues, Bernard Castilho e muitos outros profissionais das áreas científicas, das exatas e também das humanas de todo o Brasil.Todos os dias os participantes compartilham informações relativas as políticas do meio-ambiente, sua contrariedade à devastação que virá a ser as reformas do código florestal propostas pelo senador Aldo Rebelo; os participantes também posicionam-se em movimentos contrários a construção desnecessária da hidrelétrica de Belo Monte - e muitas outras que não possuem condições de gerarem nada que não seja devastação a rica diversidade ambiental brasileira.Nossa comunidade também debate tópicos relacionados a vida-sustentável, preservação da fauna, desenvolvimento ambiental e afins.Além da presença sempre marcante nas manifestações e marchas em defesa do meio-ambiente em todo o Brasil.Venha conhecer mais, aqui!

Pensamento Verde vem-a-ser uma rede não hierárquica para troca de informações sobre a preservação do ambiente e a disseminação destas.O que é vital para nossa sobrevivência, e não apenas preocupação de quem gosta da natureza.Então é importante vocês lerem alguns posts,  e se informarem . Depois conversar com seus amigos, parentes, colegas de trabalho etc..  Alertá-los do que está ocorrendo e como isso influi em nossas vidas.As redes sociais são importantes, lembremos do que ocorreu no Egito, então façam uso delas. Divulguem as informações aqui veiculadas e o grupo Pensamento Verde.Tentaremos sempre nos ater a opinião dos cientistas, e desta forma obter informações de qualidade.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Apresentação...

Sou Lord A:.,
Muito Prazer.

Enfim, é o meu nome noturno ou nome artístico.O "Lord" é porque eu sempre adorei Oscar Wilde, Poe, Byron, Lovecraft, Shelley, Colleridge, Anne Rice e congêneres.A outra parte do nome a letra "A" veio da minha história em quadrinhos favorita chamada "V de Vingança" que segundo os próprios autores no pósfacio iria se chamar "A de Anarquia"...tudo teve orígem num anoitecer do começo do inverno do ano de 1993.Boa parte da minha trajetória eu conto nos links do menu da parte superior deste site.O que me isenta de ter que ficar reescrevendo tudo aqui.

Este é um blog mais ou menos pessoal.Eu escrevo nele o que penso e o que sinto e nada mais - se a verdade é subjetiva, pelo menos você poderá caminhar um pouco nas minhas botas e ter uma noção de como é a atmosfera deste lado do espelho negro.


Que aliás é bem agradável tem aroma de incenso de mentolado, móveis de madeira, muitas velas pois adoro a luz do fogo e o efeito que causa no ambiente, um teto bem alto, ampla janela e nas prateleiras muitos livros interessantes e outras coleções peculiares...Muitas vezes havendo um bom vinho para saborear nas cálidas madrugadas...há também boa música, afinal sou Dj e muita arte e tinta por todo lado...se isso lhe parecer ter um tom renascentista, estamos no caminho certo...Adoro o ato de criar imagens, contos, alguma prosa e poesia...ou cultivar bons encontros e bons momentos...a vida é breve.

Se você ler, pode ser que venha a apreciar minhas idéias, artes, palavras e pontos de vista.Claro, você pode conversar ou dialogar comigo usando os "comments" logo abaixo.Isso não tem lá muito segredo e eu gosto de ler o que escrevem e no geral posso responder...

Aliás isso pode ser interessante.Ao longo de mais de uma década construí uma vida bem diferenciada do senso-comum, onde trabalho e estudo, tenho uma namorada incrível e um gato branco mal-humorado que adora ficar deitado em cima das minhas roupas escuras.E particularmente, acho um porre discursos proletariados, stalinistas e de humildades recalcadas...ou de pessoas que insistem terem uma vida mais real do que a outra e que a minha vida é uma mentira ou um escapismo...Em relação a isso, tem um menu alí no alto no qual teço uma descrição bem ampla com fatos, motivos, história denotativa e afins que me tornam bem real e relevante - para quem me toma por metáfora ou entidade digital.

Este blog funciona como uma espécie de site autoral.No geral as pessoas podem vir pararem aqui justamente por terem visitado a parte do "quem-sou" ou de contatos dos meus outros sites.Estes no geral tem conteúdos bem amplos e abrangentes e fechados.Aqui, a coisa é diferente.Pois este é um espaço mais ou menos pessoal, como já disse.

Saboreie também...

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